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Covid-19: Vacinação em massa não deve ocorrer em 2021 no Brasil, diz vice-diretora da OMS

Mariângela Simão falou também sobre os grupos prioritários que devem receber o imunizante

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 17h20 - Publicado em 13 out 2020, 15h45
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  • Vice-diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mariângela Simão afirmou nesta terça-feira (13) que o Brasil não terá vacinação em massa contra a Covid-19 em 2021. Em entrevista para a CNN Brasil a médica brasileira falou sobre as expectativas para os imunizantes que são desenvolvidos no país.

    “Não vai ter vacina suficiente no ano que vem para toda a população, então o que a OMS faz é orientar que haja uma priorização: vacinar profissionais de saúde e pessoas acima de 65 anos ou que tenham alguma doença”, disse para o canal.

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    No melhor cenário, a médica afirmou que até o fim de 2021 é provável que o país tenha até três vacinas aprovadas para a Covid-19. “O importante agora não é imunizar todo mundo num país, o que é impossível. [Importante é] imunizar aqueles que precisam, em todos os países”.

    São Paulo

    O secretário da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, falou sobre a campanha de vacinação da Coronavac, a vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, no dia 5 de outubro.

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    A previsão é que em 15 de dezembro a vacinação se inicie com os profissionais da área da saúde. Em seguida, os educadores da rede pública e privada e em terceiro, portadores de doenças crônicas. O imunizante está ainda na terceira e última fase de testes, onde a vacina é aplicada em uma grande quantidade de voluntários: 9 000 brasileiros devem receber a Coronavac ou placebo até o fim desta etapa.

    Caso a vacina passe por esta fase sem problemas, precisa ainda da aprovação e do registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. No dia 30 de setembro, Doria assinou um contrato para o recebimento de 46 milhões de doses da vacina. Até dezembro a empresa vai enviar ao Brasil 6 milhões de doses da vacina e outras 40 milhões serão fabricadas no estado. O valor do contrato é de 90 milhões de dólares.

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