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OLÁ,

Cidade de São Paulo tem 2 milhões de pessoas com dose de reforço em atraso

Terceira injeção ajuda a aumentar a quantidade de anticorpos presentes no organismo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
27 jan 2022, 15h09
Imagem de perto mostra várias seringas de vacinação transparentes estocadas.
Morte por Covid-19 entre não imunizados em SP é 26 maior que entre vacinados. (Vesna Harni/Pixabay/Divulgação)
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A cidade de São Paulo tem cerca de 2 milhões de pessoas que já poderiam tomar a dose de reforço contra a Covid-19 e ainda não o fizeram.

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A informação foi passada pelo coordenador da Vigilância em Saúde da Prefeitura de São Paulo, Luiz Arthur Caldeira, em entrevista à BandNews FM nesta quinta-feira (27).

Dados da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo indicam que já foram aplicadas mais de 25 milhões de doses de vacina contra a Covid-19, sendo 10,6 milhões a primeira injeção, e 10 milhões a segunda. Outros 335 mil tomaram a dose única da Janssen.

Um total de 4,4 milhões de pessoas já tomaram a terceira dose, também chamada de reforço. O número equivale a 47,8% daqueles que tomaram a segunda dose.

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Vários estudos já comprovaram a necessidade do chamado “booster vacinal” para elevar a efetividade dos imunizantes e proteger contra efeitos mais graves caso a pessoa seja contaminada mesmo já tendo completado o ciclo vacinal.

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A lógica é a de que os imunizantes que estão sendo utilizados no combate ao coronavírus perdem a sua eficácia alguns meses após a segunda dose.

Um desses estudos, encomendado pelo Ministério da Saúde e conduzido pela Universidade de Oxford, indicou que uma dose extra da Pfizer aumenta em até 175 vezes a produção de anticorpos neutralizantes no organismo.

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