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Butantan identifica variantes suíça e sul-africana do coronavírus em SP

Os casos foram relatados após pesquisadores analisarem amostras de Itapecerica da Serra e Baixada Santista

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h20 - Publicado em 27 abr 2021, 11h21
Imagem mostra representação gráfica do vírus da Covid-19: uma esfera cinza com "espinhos" vermelhos.
Representação gráfica do vírus da Covid-19. (Reprodução/Veja SP)
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O Instituto Butantan identificou a presença da variante suíça da Covid-19, a B.1.1.38,  pela primeira vez no estado de São Paulo. Reportada anteriormente apenas em Santa Catarina, no começo de março, os pesquisadores encontraram ela na semana passada em uma amostra da cidade de Itapecerica da Serra, cidade do interior a 40 km da capital paulista. Também foi identificado mais um caso da variante sul-africana, a B.1.351.

A B.1.1.38 ainda não é tida como “variante de preocupação”, aquelas em que suas mutações são associadas com um potencial de transmissibilidade maior, o caso das variantes brasileira e sulafricana, ou como “variante de interesse”, quando ela não é relacionada com a piora da pandemia. No momento, a variante suíça segue sendo monitorada, sem entrar em nenhuma classificação.

O novo caso da variante sul-africana foi verificado em uma amostra coletada na Baixada Santista. Anteriormente, ela havia sido identificada na cidade de Sorocaba, em outros dois pacientes. 

O Centro de Desenvolvimento Científico (CDC) do Instituto Butantan afirmou que estudos sobre as cepas irão avaliar mais precisamente o impacto delas sobre os pacientes. A maior preocupação atual é compreender como a vacina CoronaVac atua nessas diferentes versões do vírus.

A variante predominante no Brasil atualmente é a P.1, a brasileira. Estudos já apontaram que a vacina tem eficácia contra ela, que foi identificada pela primeira vez no estado do Amazonas, em Manaus. 

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