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OLÁ,

Butantan avalia repassar 15 milhões de doses da CoronaVac a outros países

Vacinas estão armazenadas na sede do instituto e foram oferecidas ao Ministério da Saúde, que não as comprou; medicamentos vencem no final de 2022

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h05 - Publicado em 7 dez 2021, 16h39
Imagem mostra uma mão segurando um frasco transparente. Ao fundo, uma embalagem branca e laranja e uma seringa transparente.
CoronaVac (Divulgação/Veja SP)
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Foi anunciado na manhã desta terça-feira (7) que o Instituto Butantan estuda vender 15 milhões de doses da CoronaVac para outros países. As doses estão paradas na sede do Instituto e vencem no final de 2022.

“Estamos nesse momento em negociações com vários países da América do Sul e também com a perspectiva de fornecimento para a Organização Pan-Americana (OPAS), através do mecanismo Covax”, afirmou Dimas Covas, presidente do Butantan, em entrevista à Globo News. Países como Argentina e Chile já estão em negociação.

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As doses foram oferecidas ao Ministério da Saúde, que não demonstrou interesse. A CoronaVac está fora do Plano Nacional de Imunização (PNI) desde agosto.

“Essa formalização ao Ministério foi para finalidade de registro, nós não tínhamos ainda uma manifestação formal, fizemos a oferta, houve o registro, e agora podemos seguramente fazer a melhor destinação para essas vacinas”, afirmou Dimas Covas.

Outra opção é doar as vacinas a países amigos do Brasil, mas especialistas avaliam que o Butantan não pode fazer isso sem o aval do governo federal.

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