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Bolsonaro se irrita com acordo e diz que não comprará vacina chinesa

Anúncio envolve o governador de São Paulo João Doria, adversário político do presidente

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 out 2020, 12h19 - Publicado em 21 out 2020, 09h33
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  • Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (21) que não irá comprar a vacina CoronaVac. A fala foi em resposta a uma seguidora em rede social. “Bom dia presidente. Exonera Pazuelo urgente, ele está sendo cabo eleitoral do Doria. Ministro traíra”, escreveu. Em seguida, o presidente respondeu. “Tudo será esclarecido ainda hoje. Não compraremos a vacina da China”, disse o presidente.

    Na terça (20), o Ministério da Saúde anunciou a compra de 46 milhões de doses da vacina chinesa. O anúncio foi feito em uma reunião de Pazuello com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e mais 23 governadores.

    Nos bastidores, Bolsonaro teria se irritado com o acordo anunciado, que envolve João Doria, seu adversário político. A CoronaVac é desenvolvida em parceria com a SinoVac, laboratório chinês, e o Instituto Butantan.

    Bolsonaro
    (Reprodução/Veja SP)
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    Momentos depois, o presidente disse, também em rede social, que o “povo brasileiro não será cobaia de ninguém”. No entanto, o Ministério da Saúde já havia negociado a aquisição de outras duas vacinas com pesquisas ainda em andamento, a AstraZeneca e a Covax.

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