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Atendimento de urgência por Covid em hospitais privados dobra em 12 dias

Pesquisa feita com 95 instituições particulares aponta também alta significativa em ocupação de leitos de enfermaria e UTI

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 16 jun 2022, 13h42 - Publicado em 16 jun 2022, 13h41
Imagem mostram médicos durante treinamento em hospital de campanha
UTIs Covid  (Rovena Rosa/Agência Brasil/Reprodução)
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Nova pesquisa divulgada nesta quinta-feira (16) por uma entidade que reúne 95 hospitais privados no Estado de São Paulo indica forte alta de atendimentos de urgência entre os dias 3 e 14 deste mês devido a casos de Covid-19. Em ao menos 29% deles, pouco menos de um terço, o número dobrou nesse intervalo de 12 dias.

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A sondagem, feita pelo SindHosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo), indicou ainda avanço de ocupação nos leitos de enfermaria e UTI Covid. Quase metade (49%) dos hospitais estão taxa de ocupação que varia de 81% a 100% para atendimento de casos menos complexos da doença, que são tratados nos chamados leitos clínicos, também conhecidos como enfermaria.

Já nos casos mais complexos, quatro em cada dez hospitais (40%) informaram que a taxa de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) ocupados varia de 81% a 100%.

Faixa etária

A maior parte dos atendimentos de urgência pela Covid é concentrada em jovens, de 19 a 29 anos, que respondem por 88% do total.

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No caso de internações, o público predominante é da faixa de 51 anos a 80 anos, tanto nos leitos clínicos (enfermaria), que respondem por 51%; quanto de UTI (45%).

Um outro dado que chama a atenção é o que aponta a internação de crianças em leitos de UTI pediátrica. Em 40% dos hospitais que informaram dispor especificamente desse tipo de atendimento, a taxa de ocupação varia de 61% a 80%.

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