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Anvisa faz reunião em Cumbica para determinar plano de contenção em casos de coronavírus

Encontro contou com a presença de diversos representantes de órgãos federais

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 24 jan 2020, 19h51 - Publicado em 24 jan 2020, 19h48
Um dos saguões do Aeroporto de Guarulhos, em dia de movimento intenso
 (Mario Rodrigues/Veja SP)
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, realizou nesta sexta-feira (24) uma reunião no Aeroporto Internacional de Guarulhos para falar sobre o novo coronavírus. Pelo menos nove países de diversas regiões do globo tiveram casos confirmados da doença, que atingiu mais de 600 pessoas na China, e, até o momento, deixou 18 mortos.

O objetivo era tratar do surgimento de possíveis casos do vírus no Brasil, e os procedimentos que devem ser adotados pelas autoridades em Cumbica. Além da definição dos critérios que determinam se um indivíduo deve ser enquadrado como possível portador da doença, no encontro foram repassadas orientações do Ministério da Saúde para o atendimento de casos no país.

Estiveram presentes representantes da Receita Federal, Polícia Federal, Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). “Caso a gente tenha algum caso no futuro, ou qualquer outra doença que apareça, a gente tenha uma resposta oportuna e adequada sem causar pânico a ninguém”, disse em coletiva Elisa Boccia, chefe da Anvisa no Aeroporto.

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Com uma média de 120 000 passageiros por dia, foi passado o plano de contingência que deve ser seguido em episódios de suspeição. Outro ponto foram as orientações para as empresas que trabalham na limpeza e desinfecção das aeronaves.

Como é o ciclo de transmissão do coronavírus?

A transmissão do vírus, acreditam especialistas, se deu pelo consumo de carnes contaminadas de animais silvestres (como o morcego e a cobra) na China. O primeiro caso foi identificado em 31 de dezembro de 2019. A forma de contágio mais comum da doença é pelo ar, quando o infectado espirra ou tosse, e espalha o vírus. Os sintomas vão de febre e dificuldades respiratórias até insuficiência renal.

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