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Albert Einstein e Emílio Ribas chegam a 100% de ocupação dos leitos de UTI

Um ano após o primeiro caso de Covid-19 em São Paulo, unidades de saúde tem alto índice de admissão de pacientes pela doença

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
26 fev 2021, 17h03 • Atualizado em 27 Maio 2024, 20h38
Imagem mostra UTI do Hospital das Clínicas, onde um paciente está deitado na maca e um grupo de profissionais da saúde trocam informações
Afastamentos de servidores da Saúde: quase 300 dispensas em um dia (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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  • Um ano após o primeiro caso de Covid-19 em São Paulo, a cidade bateu o recorde de ocupação de leitos nos hospitais privados. Albert Einstein e Emílio Ribas chegaram a 100% da ocupação de leitos de UTI, Beneficência Portuguesa bateu 98% e Sírio-Libanês chegou a 97% nesta sexta-feira (26). 

    Na última segunda-feira (22), o estado de São Paulo havia batido o recorde de internações diárias, que foi novamente superado nesta sexta: atualmente, são contabilizadas 6 846 pessoas internadas em UTI por Covid-19. 

    A assessoria de imprensa do Albert Einstein informou para a Vejinha que há fila de espera por leitos e a ocupação é de 104%. Nesta quinta-feira (25), o estabelecimento registrou um recorde de admissões de pacientes com Covid-19.

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    Outro hospital com 100% de ocupação de leitos de UTI, o Emílio Ribas informou que pelo menos 95% dos pacientes estão internados devido à Covid-19.

    O Sírio-Libanês, em nota, respondeu que a UTI não está lotada, mesmo com 97% de ocupação, pois os leitos funcionam de acordo com a demanda, assim como os leitos de internação. A unidade de saúde diz que a situação está controlada.

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    Risco de colapso

    O governo anunciou nesta sexta-feira (26) uma regressão de diversas regiões do estado no Plano São Paulo, a diretriz da reabertura econômica durante a pandemia da Covid-19. Durante a coletiva de imprensa o secretário estadual da saúde, Jean Gorinchteyn, afirmou que o sistema hospitalar pode colapsar caso o ritmo de crescimento de internações siga igual.

    “No pico da primeira onda, no dia 15 de julho de 2020, tínhamos 40% dos pacientes internados em UTI. Hoje, esse dado no dia 25 (quinta-feira), era 46%. Portanto estamos internando mais em UTI”, disse o secretário. “A evolução dos pacientes internados, com aumento de 1,6% ao dia, faz com que nós tenhamos um esgotamento de leitos de UTI no estado em 20 dias se essas medidas que estamos tomando agora não fossem implementadas”.

    A capital paulista voltou para a fase laranja do Plano, junto com sua região metropolitana e áreas de cidades como Campinas, Registro e Sorocaba e Marília foram para a fase vermelha: na laranja, o horário de funcionamento do comércio é reduzido a oito horas diárias, podem atender até as 20h com no máximo 40% da capacidade. Na vermelha, é permitido a abertura apenas de serviços essenciais.

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    “No caso da Grande São Paulo, caso não fossem implementadas as medidas, teríamos um colapso no sistema de saúde em 19 dias”. De acordo com Gorinchteyn, desde novembro o governo aumentou em 140% o número de leitos UTI no SUS do estado, chegando a 8 500.

    O secretário reforçou que a contenção depende também da população. “Tudo tem limite, recursos humanos, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, espaços para aumentar UTI. Nós temos o risco de colapsar, precisamos do apoio da população, mais do que nunca tem que acolher os nossos pedidos. Não é só perder paladar, olfato, é perder a vida”, afirmou o médico.

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