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OLÁ,

Paulistanos contratam babá de cachorro

Pet-sitters atendem em casa enquanto seus donos saem para passear

Por Jéssika Torrezan
Atualizado em 5 dez 2016, 17h07 - Publicado em 9 jun 2012, 00h31
Pet personagem Adrian
Pet personagem Adrian (Fernando Moraes/)
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A babá ideal é como uma segunda mãe. Atenciosa e dedicada, brinca, dá bronca e sabe o modo correto de cuidar dos pelos. É, dos pelos. Na cidade com mais de 1.000 clínicas veterinárias, nas quais se gastam em média 390 reais mensais por animal de estimação, empresas popularizam os serviços de pet-sitter, em que profissionais passam poucas horas ao lado dos bichinhos, durante compromissos ou saídas noturnas dos donos. Depois dos passeadores, dos hotéis e das creches, esse serviço conquistou o mercado e tem ganho de dois a três novos clientes por mês.

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O público é formado por quem vive sozinho e casais sem filhos. As necessidades variam. No último Dia das Mães, Andressa Gontijo, do My Pet’s Nanny, foi chamada para cuidar de um cão por exigência da matriarca: era sua condição para almoçar fora de casa com os filhos. Adriane Silveira, da Nanny Dog, passou a cerimônia de um casamento com a buldogue francesa dos noivos, que faziam questão da presença canina. “Os animais ganharam status de filhos, nada mais natural que se preocupar com eles”, afirma Camila Loverdos, da Passeador de Cães, que atende dez solicitações por mês.

Por estarem acostumados com companhia humana, muitos bichos não conseguem permanecer sozinhos nem por pouco tempo. Danificam móveis, incomodam vizinhos e alguns entram em depressão. É o caso de Josephine, maltesa da psicanalista Camila Flaborea. “Ela fica tão triste que não come nem bebe nada”, conta a dona. Por isso, Andressa é acionada de duas a três vezes por mês. O preço da hora da pet-sitter varia de 40 a 70 reais; a mensalidade para visitas diárias não sai por menos de 400 reais. Quem contrata garante que compensa.

Quatro vezes por semana, Adriane vai à casa da publicitária Marilu Rodrigues, que entrou em contato com a pet-sitter antes mesmo de adquirir Amélie, da raça pastor de shetland. “Meus horários são complicados, precisava confiar em alguém para cuidar dela”, explica Marilu.

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Confiança, aliás, é fundamental, pois a babá tem livre acesso à chave da casa. “Eu tinha medo de que alguém levasse meus dois buldogues”, diz Diana Antonelli, que contrata Vanessa Requejo, da Cãominhando. A mudança no comportamento do animal é evidente após a visita. “Ela fica muito feliz”, conta Cristiane Daher, dona de Babi, chow-chow atendida por Camila. Ao que parece, a expressão “vida de cão” tem de ser redefinida.

■ My Pet’s Nanny – tel.: 7604-2981 – www.mypetsnanny.com.br

■ Passeador de Cães – tel.: 9993-0028 – www.passeadordecaes.net

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■ Nanny Dog – tel.: 3170-4466 – www.nannydog.com.br

■ Cãominhando – tel.: 2506-6487 – www.caominhando.com.br

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