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OLÁ,

Medo movimenta a indústria de segurança

Guerra particular faz com que o negócio atinja patamares chineses

Por Daniel Bergamasco [com reportagem de Flora Monteiro, Ricky Hiraoka, Nathália Zaccaro e Pedro Henrique Araújo]
Atualizado em 5 dez 2016, 17h22 - Publicado em 24 fev 2012, 23h50
Gráfico segurança Capa 2258
Gráfico segurança Capa 2258 (Veja São Paulo/)
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No cada vez mais sofisticado mercado de segurança privada, uma das novidades paulistanas é uma central que monitora por câmera o trabalho dos próprios porteiros. É o vigia do vigia. Se os funcionários cochilam ou se ausentam, os agentes a distância os acionam por rádio, e os relatórios podem ser usados para puni-los.


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O sistema foi implantado pela Haganá, uma das líderes do setor, com 60% dos clientes na área residencial e crescimento previsto de 20% para 2012. Não se trata de sucesso isolado a reboque da insegurança. Entre 2006 e 2010, só o faturamento do setor de segurança eletrônica inflou 64% na cidade, de 256 milhões para 420 milhões de reais.

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