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OLÁ,

“É Proibido Miar” conta a história de um cãozinho diferente dos demais

Peça que está em cartaz no Cacilda Becker é baseada em livro homônimo de Pedro Bandeira

Por Tatiane Rosset
Atualizado em 5 dez 2016, 17h22 - Publicado em 24 fev 2012, 23h50

Baseada em um livro homônimo de Pedro Bandeira, a peça É Proibido Miar tem feito apresentações esporádicas em teatros da prefeitura desde outubro de 2010 e agora está em cartaz no Cacilda Becker. Na trama, um agitado cãozinho chamado Bingo (a atriz Natália Rosa) demonstra interesse fora do comum por gatos — o filhote gosta e se aproxima deles. Sua afinidade é tanta que, em vez de latir, Bingo aprende a miar e decepciona os pais e os irmãos. Ao descobrirem essa habilidade estranha no bicho, seus donos ficam assustados e decidem chamar a carrocinha. Com uma simpática história sobre diferenças e tolerância, o texto adaptado por Erez Milgrom e montado por Marcelo Klabin traz momentos divertidos. Sobressai a atuação de Roberson Lima, intérprete de um dos irmãos de Bingo, com expressões faciais convincentes e hilariantes.

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O bem cuidado figurino revela detalhes como as unhas dos atores pintadas de preto, para dar a impressão de que eles possuem patas e garras. A narrativa perde pontos pelo desfecho mal resolvido. Em compensação, as três músicas, compostas por Daniel Tauszig e acompanhadas de uma coreografia bacana, levantam o público.

AVALIAÇÃO: ✪✪✪

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