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OLÁ,

“O Menino que Vendia Palavras” explora o universo da leitura

Dirigida por Cristina Moura, peça mistura diversão com aprendizado na medida certa

Por Clara Nobre de Camargo
Atualizado em 14 Maio 2024, 11h39 - Publicado em 15 out 2011, 00h50

A adaptação do dramaturgo Pedro Brício para o livro homônimo de Ignácio de Loyola Brandão, vencedor do Prêmio Jabuti de 2008 de melhor ficção, a peça O Menino que Vendia Palavras transporta a garotada para o mundo da leitura. A montagem, dirigida por Cristina Moura, mostra-se divertida e lúdica na medida certa. De cara, o elenco conquista a plateia ao utilizar mímica, pega-pega e jogos para descobrir significados de termos um tanto esquisitos, como tetragonóptero, epíscio, matroca…

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Quem traduz a complexa lista é o ator Eduardo Moscovis, no papel de um homem culto, amante da leitura e pai do garoto Vado (Pablo Sanábio). Num cenário repleto de livros, ele responde pacientemente aos questionamentos do filho e dos amigos dele. Esperto, o menino enxerga aí um grande negócio: trocar informações sobre vocábulos por pertences valiosos dos colegas. Com o tempo, Vado se torna o chato da turma e recebe o desafio de explicar um substantivo misterioso, que nem seu pai conhece.

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O espetáculo vira um grande quintal de brincadeiras com momentos de interação capazes de pôr as crianças para pensar. Completam o afiado elenco Leticia Colin, Renato Linhares, Luciana Froes e Raquel Rocha. Domenico Lancelotti e Pedro Sá assinam a trilha sonora, interpretada por Adriana Calcanhotto. Em tempo: tetragonóptero é o nome dado a peixes de barbatanas quadradas; matroca, um jeito diferente de se referir a algo que está sem ordem, ao acaso; epíscio, por fim, batiza um tipo de inseto.

AVALIAÇÃO ✪✪✪

 

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