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OLÁ,

LAB: Balada laboratório

Na carta etílica, desenvolvida exclusivamente para o clube, chamam atenção onze drinques moleculares

Por Carolina Giovanelli
Atualizado em 5 dez 2016, 18h19 - Publicado em 28 jan 2011, 23h46

Um galpão reformado na Rua Augusta agora dá espaço ao LAB, casa noturna comandada por três sócios do Clash Club ao lado de André Nestler, dono do extinto SPKZ, e do produtor musical Dudu Marote. Na carta etílica, desenvolvida exclusivamente para o clube, chamam atenção onze drinques moleculares, que utilizam técnicas e equipamentos da moderna gastronomia na preparação das misturas.

Definidos no cardápio como “bebidas de comer”, eles trazem texturas diferenciadas, a exemplo da curiosa caipirinha de espaguete (R$ 13,00). O “drinque”, na verdade uma gelatina no formato de fios, vem num potinho para ser provado com o garfo.

No agradável lounge, balcões cercados por bancos altos acomodam os baladeiros de estilo descolado. Sete projetores lançam imagens em telões suspensos. Ao descer um lance de escadas, um quintal (ainda sem cinzeiros) abriga os fumantes. No porão, há uma pista iluminada por 24 quadrados de luz de perspectiva tridimensional. O house dá o tom às quintas. Sexta é dia de black music das antigas, enquanto o rock marca a trilha sonora aos sábados.

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