Empório Sagarana alia petiscos mineiros com cervejas
Bucólico bar na Vila Romana tem clima hospitaleiro
Alguns endereços da cidade são capazes de encantar pela simplicidade. É o caso do Empório Sagarana. A casa tem cozinha improvisada e banheiro apenas do lado de fora. Um único garçom faz o atendimento das seis mesas disponíveis. Nas prateleiras de peroba ficam expostos e à venda compotas, geleias, queijos, mel, polvilho, cachaças — produtos 100% mineiros. Tudo isso ajuda a formar uma bucólica atmosfera: ao entrar, o cliente se sente transportado para um armazém de cidadezinha do interior de Minas Gerais.
Aberto há um ano como um misto de empório e café, o lugar assumiu o perfil de bar cerca de um mês atrás, quando estendeu o horário de funcionamento. Os proprietários, vindos de Alfenas, estão sempre atrás do balcão e só reforçam o clima hospitaleiro. Artista plástico e pesquisador de cachaças, Paulo Leite proseia com os habitués enquanto sua mulher, a pedagoga Priscila Vieira, prepara as porções. Vale a pena provar o delicioso queijo de minas feito com leite cru na Serra da Canastra (R$ 18,00), cortado em cubos e temperado com azeite, ervas finas e pimenta-rosa. Também agradaram as iscas de tilápia defumada (R$ 20,00).
Apesar das garrafas de aguardente à vista (de R$ 5,00 a R$ 25,00 a dose), são as cervejas a principal atração etílica. Quase oitenta rótulos, de onze países, compõem o cardápio. Entre eles, a frutada belga Gouden Carolus Hopsinjoor (R$ 29,00), que leva quatro tipos de lúpulo; a negra americana Flying Dog Gonzo Imperial Porter (R$ 26,00); e a mineira Estrada Real (R$ 17,00), uma india pale ale bem saborosa.
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