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OLÁ,

Vegas fecha as portas após sete anos

Em carta aberta, sócios anunciam fim da casa e culpam especulação imobiliária

Por Catarina Cicarelli
Atualizado em 5 dez 2016, 17h15 - Publicado em 16 abr 2012, 19h57

Aberto em 2005 em um galpão de 400 metros quadrados onde antes funcionava uma oficina de carros, o Vegas foi um dos responsáveis por transformar o Baixo Augusta em um dos principais polos boêmios da cidade. Após sete anos, os sócios publicaram uma carta aberta na página do clube no Facebook anunciando que a casa encerrou suas atividades.


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O texto justifica que o fim do Vegas ocorre porque “o galpão onde o mesmo se encontra recebeu uma proposta de compra milionária para ali ser montado um empreendimento imobiliário”. Os donos explicam ainda que o projeto acaba “ em virtude do preço do metro quadrado na região”, o que torna impossível para eles cobrir a oferta feita.

A casa pertencia a Facundo Guerra e José Tibiriçá, o Tibira. Facundo também é dono dos bares Volt e Carniceria Z, dos clubes Yacht e Lions e da casa de shows Cine Joia. Tibira, por sua vez, abriu o Caos, próximo ao agora finado Vegas.

“Toda balada tem começo, meio e fim. O Vegas já deu”, diz Tibira. Se depender dele, a casa não volta a funcionar em outro espaço. Em dom dramático, o comunicado de fechamento termina com afirmação: “O Vegas está morto”, sem que o local ganhasse sequer uma festa de despedida.

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