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OLÁ,

Mocidade Alegre homenageia o escritor Jorge Amado

Com referências à cultura afro-brasileira, enredo se inspira na obra "Tenda dos Milagres"

Por Bruna Gomes
Atualizado em 5 dez 2016, 17h26 - Publicado em 2 fev 2012, 17h05

“Ojuobá – no céu, os olhos do rei… Na terra, a morada dos milagres… No coração, um Obá muito amado”

Compositores: Fernando, Leandro Poeta, Renato Guerra, Rodrigo Minuetto, Thiago e Vitor Gabriel

“O rufar do tambor vai ecoar

Tenho sangue guerreiro, sou Mocidade!

A luz de Ifá vai me guiar

Ojuobá espalha axé, felicidade!

Kaô Kabecile

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Kaô, meu Pai Xangô!

Ouça o clamor de Ojuobá

É fogo! É trovão! É justiça!

E assim, cruzando o mar de Yemanjá

Aponta o seu oxé a nos guiar

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Raiou o sol da liberdade a quebrar correntes

E nessa terra o negro vence

Com a proteção do rei de Oyó

Contra o preconceito ao seu povo

Conduz a mão que escreve um mundo novo

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No Pelô… Salve a Bahia de São Salvador

Eu vou à capoeira, meu amor

Morada dos milagres, devoção e fé

Um grito de igualdade… Axé!

É magia…

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Na mistura de raças surgiu

A pele morena, linda é a cor do Brasil

Na crença, um traço cultural

E pelas ruas o povo a cantar

É arte popular que faz emocionar, o Afoxé a embalar

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No Ylê a sua luz brilhou

A mão de Mãe Senhora o consagrou

Eternizado, é coroado Obá de Xangô

Jorge… Orgulho da nação

Amado… Em cada coração

Feliz, o povo canta em oração!”

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