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Vice do Flamengo rebate críticas por foto em manifestação

Claudio Pracownik escreveu texto nas redes sociais em que comenta foto na qual vai ao ato no Rio acompanhado da família e da babá

Por Veja São Paulo
Atualizado em 27 dez 2016, 19h33 - Publicado em 13 mar 2016, 21h40
protesto1
protesto1 (Reprodução Facebook/)
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Entre pessoas contrárias às manifestações que levaram centenas de milhares às ruas neste domingo (13 de março), a imagem mais compartilhada nas redes sociais foi a foto acima, na qual um casal, vestido com as cores da bandeira brasileira, conduz o cachorro enquanto a babá, vestida de branco, leva duas crianças no carrinho.

+ Os seis fatos que marcaram esse 13 de março

A cena foi ironizada, por exemplo, pelo ator José de Abreu, de A Regra do Jogo, e por muitos de seus seguidores.

Critica Manifestações
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Critica Manifestações

Claudio Pracownik, vice-diretor de finanças do Flamengo, decidiu escrever um desabafo em sua página no Facebook no qual rebate as críticas. Leia abaixo:

“Sí Pasarán!”

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Ganho meu dinheiro honestamente, meus bens estão em meu nome, não recebi presentes de construtoras, pago impostos (não propinas), emprego centenas de pessoas no meu trabalho e na minha casa mais 04 funcionários. Todos recebem em dia. Todos têm carteira assinada e para todos eu pago seus direitos sociais.

Não faço mais do que a minha obrigação! Se todos fizessem o mesmo, nosso país poderia estar em uma situação diferente

A babá da foto só trabalha aos finais de semana e recebe a mais por isto. Na manifestação ela está usando sua roupa de trabalho e com dignidade ganhando seu dinheiro.

A profissão dela é regulamentada. Trata-se de uma ótima funcionária de quem, a propósito, gostamos muito.

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Ela é, no entanto, livre para pedir demissão se achar que prefere outra ocupação ou empregador. Não a trato como vítima, nem como se fosse da minha família. Trato-a com o respeito e ofereço a dignidade que qualquer trabalhador faz jus.

Sinto-me feliz em gerar empregos em um país que, graças a incapacidade de seus governantes, sua classe política e de toda uma cultura baseada na corrupção vive uma de suas piores crises econômicas do século.

Triste só me sinto quando percebo a limitação da minha privacidade em detrimento de um pensamento mesquinho, limitado, parcial cujo único objetivo é servir de factoide diversionista da fática e intolerável situação que vivemos.

Para estas pessoas que julgam outras que sequer conhecem com base em um fotografia distante, entrego apenas a minha esperança que um novo país, traga uma nova visão para a nossa gente. Uma visão sem preconceitos, sem extremismos e unitária.

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O ódio? A revolta? Estas, deixo para eles.

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