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Jovem acusa motorista da Uber de assédio sexual

Fernanda Kulicz relatou o caso, que teria ocorrido na madrugada desta segunda (30), em sua página no Facebook; a publicação soma mais de 3500 compartilhamentos

Por Redação Veja São Paulo
Atualizado em 27 dez 2016, 17h32 - Publicado em 30 Maio 2016, 19h52
Uber assédio sexual - Post Facebook
Uber assédio sexual - Post Facebook (Reprodução/Facebook/)
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O relato de um suposto assédio sexual sofrido por uma jovem durante uma corrida de Uber na capital, por volta das 5h desta segunda (30), ganhou repercussão nas redes sociais. De acordo com Fernanda Kulicz, que trabalha em uma agência de marketing digital, o motorista pediu que ela tirasse a roupa dentro do carro.

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“Essa madrugada passei por mais um dos inúmeros assédios que nós mulheres passamos todos os dias”, escreveu a moça em seu perfil no Facebook. A publicação somava mais de 3 500 compartilhamentos no começo da noite desta segunda (30).

Fernanda diz ter iniciado a corrida na região central, próximo à Avenida Nove de Julho, e seguia para a casa onde mora na Zona Sul. Segundo ela, ao recusar o pedido do condutor, foi deixada no meio do caminho, na Avenida Roberto Marinho. “E você ainda tem que ouvir que não pagou 20 reais pela corrida!”, lê-se em outro trecho do post.

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Uma imagem do recibo da corrida, divulgada por Fernanda, mostra o nome do motorista, Edson, e sua foto cadastrada no aplicativo, um dos mais conhecidos para transporte privado urbano. O profissional não registrava avaliações de outros usuários.

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Em comentário na internet, porém, Fernanda disse que a Uber havia entrado em contato com ela “para tomar as devidas providências”. Procurada, a empresa lamentou o ocorrido e garantiu colaborar com as investigações. “Atitudes como essa não condizem com o que esperamos de nossos parceiros, e violam os termos de uso da plataforma”, diz o comunicado divulgado pela assessoria de imprensa. “Nós queremos que nossos usuários sintam-se seguros e não toleramos qualquer tipo de assédio”.

Outro lado

Em nota enviada por seus advogados, na quinta-feira (2), Edson rebateu as acusações. De acordo com o documento, “a acusação é desprovida de qualquer fundamento e completamente absurda”. O motorista, que foi suspenso da plataforma do Uber após a polêmica, registrou boletim de ocorrência no último dia 31 alegando ser vítima de calúnia.

Ainda segundo o texto, Edson teria realizado 708 corridas pelo aplicativo, 448 delas com nota máxima atribuída pelos passageiros. Sua nota seria 4,72 em 5.

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