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OLÁ,

Suzane von Richthofen escorrega na cela e vai parar no hospital

Condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais não sofreu nenhuma lesão grave, mas está em observação no setor médico de Tremembé

Por Nataly Costa
Atualizado em 5 dez 2016, 14h16 - Publicado em 21 jul 2014, 17h51

A assassina confessa Suzane von Richthofen, de 30 anos, sofreu um acidente na penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, e teve de ser levada para o hospital. Por volta das 22 horas de domingo (20), ela desceu do beliche para falar com uma funcionária, escorregou em um tapete que fica na porta da cela e caiu, batendo a cabeça no chão. 

Por cautela, a direção do presídio optou por levá-la até o hospital mais próximo, onde passou por exames de raio-X. Nenhuma lesão foi constatada e Suzane voltou ao presídio antes das duas horas da manhã.

Uma sindicância interna foi instaurada para apurar o caso.  A própria Suzane confirmou que caiu sozinha. Uma funcionária da penitenciária foi testemunha.  Outras presas – ela divide a cela com mais cinco – também disseram que a queda foi acidental. 

Mesmo assim, vai ficar o resto da semana em observação no posto médico do presídio e está afastada do trabalho até sexta-feira. 

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Vida no presídio

Condenada a 39 anos de reclusão por matar os pais, Manfred e Marísia von Richthofen, em 2002, Suzane é a presa mais famosa e influente de Tremembé. É descrita como dona de um “alto poder de persuasão” e é vista como uma espécie de líder entre as colegas presas. Frequenta os cultos evangélicos e consegue com facilidade arrebanhar fiéis para as sessões.

Por causa da personalidade forte, atua como coordenadora do setor de controle de qualidade da fábrica têxtil instalada na cadeia. Outras duas presas famosas trabalham na mesma confecção e são indiretamente subordinadas a Suzane: Anna Carolina Jatobá – que cumpre 26 anos pela morte da enteada Isabella Nardoni em 2008 – e Elize Matsunaga, à espera de julgamento por matar e esquartejar o marido, Marcos Matsunaga, em 2012. Juntas, são responsáveis pela costura, entre outras coisas, de uniformes para diversas empresas paulistas. 

A confecção é mantida pela Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), que tem outras 23 unidades de produção em prisões de São Paulo. Além do setor têxtil, presos fabricam móveis, tapetes e fazem artesanato. 

Suzane é conhecida na prisão por não deixar passar uma só costura solta ou malfeita. Quando encontra qualquer defeito, manda voltar a peça. 

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