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As socialites e os novos direitos das domésticas

A classe média não foi a única a ser afetada pelas mudanças

Por Ricky Hiraoka
Atualizado em 1 jun 2017, 17h46 - Publicado em 5 abr 2013, 19h30
Marina de Sabrit
Marina de Sabrit (Fernando Moraes/)
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Os novos direitos das domésticas mexeram com a vida da classe média. Socialites paulistanas, porém, também se sentiram afetadas. Abaixo, o que dizem algumas delas:

Marina de Sabrit:  “Está todo mundo insatisfeito: patrões e empregados. Dispensei a arrumadeira e vou escalonar o horário dos outros três. Terei de combinar minha agenda com a dos funcionários. Fiquei refém dos horários deles.”

Brunete Fraccaroli:  “A governanta ganhará adicional quando der água de madrugada para a Sissi, minha cachorrinha. No mais, não vou adotar controle de horas, pois confio na equipe. Elas podem dormir o dia todo e arrumar a casa em dez minutos se quiserem.”

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Rosana Ferreira
Rosana Ferreira ()

Lucila Elias:  “Já comprei o livro de ponto. Sou a favor dos direitos, mas quero que entendam os deveres. Não dá para atender celular no expediente e me fazer servir café à visita. Como os restaurantes estão muito caros, pagarei hora extra à cozinheira.”

Lucila Elias
Lucila Elias ()
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Rosana Ferreira:  “A melhor solução é dispensar os contratados antigos, para evitar possíveis problemas futuros com processos na Justiça. Por sorte, minhas três empregadas acabam de pedir demissão. As novas terão jornada fixa regulada.”

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