Jornal inglês põe Sala São Paulo entre as dez melhores do mundo
Espaço, inaugurado em 1999, foi o único da América Latina a figurar na lista do prestigiado <em>The Guardian</em>
A Sala São Paulo, um dos endereços mais charmosos da cidade, foi eleita nesta quinta (5) como um dos melhores espaços para concertos do mundo, de acordo com o jornal inglês The Guardian.
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O lugar foi o único da América Latina a entrar na lista feita pelo inglês Trevor Cox, respeitado especialista em acústica. Ele é acompanhado por casas da Suíça (Culture and Congress Centre Concert Hall, em Lucerna), dos Estados Unidos (Boston Symphony Hall), da Inglaterra (Bridgewater Hall, em Manchester), da Áustria (Grosser Musikvereinssaal, em Viena), da Alemanha (Berlin Philharmonie), da Nova Zelândia (Christchurch Town Hall Auditorium), da França (Philharmonie de Paris), da Finlândia (The Sibelius Hall, em Lahti) e no Japão (Tokyo Opera City Concert Hall).
Ao falar da Sala São Paulo, Cox ressaltou a “improvável escolha” de revitalizar o grande hall da Estação Júlio Prestes (antigo ponto de partida da Estrada de Ferro Sorocabana), na Luz, para abrigar a sede da Orquestra Sinfônica do Estado (Osesp). O espaço foi inaugurado no dia 9 de julho de 1999 com a execução de Sinfonia Nº 2 (Ressureição), de Gustav Mahler, sob regência do maestro John Neschling. O acadêmico inglês também chamou a atenção para o teto adaptável da sala, que muda a acústica do ambiente de acordo com a música executada.
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Nesta semana, o lugar recebe as exibições da Osesp com o pianista francês David Fray hoje e sexta (6), às 21h, e sábado (7), às 16h30. Outro gênero musical ocupa o espaço nos dias 28 e 29 de março, quando o jazzista americano Wynton Marsalis se apresenta com a Jazz at Lincoln Center Orchestra dentro da programação do brasiljazzfest.
