Avatar do usuário logado
OLÁ,

Prédio do antigo Othon é ocupado pela segunda vez

Invasão ocorreu na noite de domingo (1º). Prefeitura já pagou pela desapropriação do imóvel

Por Redação VEJASÃOPAULO.COM
Atualizado em 5 dez 2016, 14h24 - Publicado em 2 jun 2014, 10h21

Um ano após ser desocupado, o prédio do antigo hotel Othon Palace, no centro de São Paulo, foi novamente invadido na noite de domingo (1º). Segundo a polícia, cerca de 200 pessoas ligadas ao Movimento de Luta por Moradia Digna (MLMD) estão no local. O edifício já havia sido ocupado por sem-teto em janeiro de 2013. Seis meses depois, a Justiça pediu reintegração de posse e os 871 moradores saíram pacificamente.

Questionada, a prefeitura afirmou que, à época, cadastrou todas as famílias nos programas habitacionais e deu 900 reais de ajuda de custo para que cada uma procurasse uma moradia temporária. O imóvel está em fase de desapropriação amigável – a gestão Haddad já pagou os 30 milhões pedidos pelo dono do prédio e aguarda o andamento do processo. 

+ Hotéis invadidos na cidade serão regularizados

+ Itaquerão teve último teste antes da Copa

Continua após a publicidade

Histórico

Fundado em 1954 e uma das referências em hospedagem de luxo em São Paulo na época, o Othon Palace foi fechado em 2008 e permanece abandonado. Em 2009, o então prefeito Gilberto Kassab contratou um escritório de arquitetura para fazer um projeto que integrava o edifício à sede da administração municipal – um túnel seria construído ligando o Othon, na Rua Líbero Badaró, até o prédio da prefeitura, logo em frente. A ideia era transferir para lá escritórios da administração municipal.

O prefeito Haddad não detalha se seguirá o projeto à risca, mas confirma que o prédio do Othon dará lugar à Secretaria Municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico. Parte da pasta funciona na sede da prefeitura, mas a maioria das salas está distribuída em 17 andares no Edifício Andraus, no centro. Mover tudo para o Othon vai representar uma economia de 7,5 milhões de reais por ano em aluguel e condomínio pagos pelos cofres públicos. 

Publicidade