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Haddad: “Pode espernear, nós vamos fazer o programa na Cracolândia acontecer”

Prefeitura contornou nesta sexta-feira (24) os efeitos negativos do tumulto causado ontem pela ação da Polícia Civil sobre a recém-lançada Operação Braços Abertos na região

Por Nataly Costa
24 jan 2014, 15h51 • Atualizado em 5 dez 2016, 15h18
  • A Prefeitura de São Paulo tentou contornar em coletiva nesta sexta-feira (24) os efeitos negativos do tumulto causado ontem pela ação da Polícia Civil na Cracolândia. O secretário municipal de Segurança Urbana, Roberto Porto, disse que nada vai mudar na Operação Braços Abertos, programa de ressocialização de usuários de crack lançado no último dia 14. Hoje será feito o primeiro pagamento para o grupo, que deve recebe 15 reais por dia trabalhado. 

    “Houve uma turbulência desnecessária. Vi gente chorando e colocando em dúvida uma relação de confiança criada entre eles (usuários) e os assistentes sociais. Mas o programa continua”, afirmou Porto. Segundo o secretário, antes da ação do Denarc a Polícia Militar já estava agindo na área – uma média de três traficantes por dia estão sendo identificados e presos pelos PMs que têm base fixa na região. 

    Depois de classificar como “lamentável” a ação da Polícia Civil na tarde de ontem, o prefeito Fernando Haddad voltou a dar entrevista nesta manhã. Nos bastidores, a orientação é que tanto ele quanto o governador Geraldo Alckmin tentem colocar “panos quentes” no assunto. Os dois conversaram reservadamente hoje pela manhã por telefone e ficou acordado que transformar isso em uma briga política seria ruim para os dois lados. Em particular, Alckmin disse a Haddad que dá “todo apoio” à operação da prefeitura na Cracolândia. Em público, declarou que a ação do Denarc ontem foi “legítima”.

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    “Nosso objetivo agora é retomar o programa como ele foi concebido. Pode espernear, mas nós vamos fazer esse programa acontecer”, disse Haddad, evitando criticar novamente o trabalho policial. “A Polícia Militar tem sido nossa grande parceira”, elogiou. De acordo com Haddad, a frequência dos usuários no trabalho – quatro horas em serviços de limpeza pública e duas horas de capacitação – tem sido acima da média. “No terceiro dia, já tínhamos 292, de 300, cumprindo toda a carga horária”, afirmou.

     

     

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