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Glossário com os novos espaços dos condomínios

Beauty center, pet zoo, play aventura, agility, tecno house... Traduzimos todos os termos para você

Por Carolina Romanini
Atualizado em 5 dez 2016, 16h26 - Publicado em 10 jan 2013, 15h10

Basta pegar um panfleto de lançamento de condomínio residencial em São Paulo para ser bombardeado com uma série de termos gringos dados às atrações da área de lazer: beauty center, pet zoo, play aventura, agility, tecno house… O quê? Você também não entendeu o que eles significam? A gente ajuda a “traduzir”.

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Confira abaixo um glossário com esses novos espaços e alguns nomes de edifício, no mínimo, curiosos:

Terraço Gourmet – é a versão glamourosa do churrasco na laje. Churrasqueira, pia e até forno à lenha são acoplados à sacada do apartamento. Quanto maior o espaço, mais itens ela terá.

Beauty Center ou Beauty Care – está longe de ser um verdadeiro “centro de beleza”. Resume-se a uma sala equipada com espelhos e cadeiras, que as mulheres podem usar para fazer a unha. O ideal seria contratar um salão para administrar o espaço.

Fitness Center – aposto que nem nos países de língua inglesa esse termo seja tão usado quanto no Brasil. O nome bonito faz referência à famosa sala de ginástica, com algumas esteiras e meia dúzia de aparelhos.

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Play Aventura – local reservado para as crianças que, em geral, possui casas em árvores, tirolesa e trilha. Por que não chamar simplesmente de parquinho?

Pet Zoo – nosso palpite é que seja um espaço para deixar um mico ou, quem sabe, uma arara-azul. O que mais um “pet zoo” poderia significar?

Agility/Walk Dog – é uma expressão já conhecida nas competições de pets, em que o dono treina o cachorro para fazer peripécias. Nos condomínios, virou um gramado com latões para o peludo pular.

Pet Care – uma salinha instalada no térreo com um “tanque” para dar banho no cachorro. Imagina que gostoso para a família que mora no primeiro andar?

Garage Band/Tecno House – sala para a criançada fazer um som sem enlouquecer os pais. De novo, a pessoa do primeiro andar sofre. Deviam dar o apartamento de graça para esse santo, pois não há isolamento acústico que abafe o barulho de alguém aprendendo a tocar bateria.

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Family Space – só podem ter colocado uma nave espacial tamanho família no condomínio. Ou será que eles queriam dizer espaço físico? Melhor nem pensar nisso…

Play Baby/Pateo Kids/Espaço Kids – brinquedoteca resolveria, mas não seria tão “fino”.

 

  • Nomes de Edifícios

Os nomes dos condomínios não ficam para trás. Parece uma competição de termos estrangeiros misturados a bizarrices cotidianas. O designer paulistano Gustavo Piqueira reuniu em fotos alguns dos nomes mais esdrúxulos. O resultado está logo nas primeiras páginas do seu livro Iconografia Paulistana (R$ 49,00, Editora WMF Martins Fontes, 320 páginas), lançado no ano passado. Selecionamos algumas das pérolas:

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Da série reprovaram na prova de inglês:

Ed. Perdizes Laser – Reparem no laser com “s”, de raio laser

Ed. New Space – De novo o space com “s”, de espaço sideral

Ed. King Space – O rei que amava o universo

 

Da série apaixonados:

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Ed. Love Land – A terra do amor

Condominio Heartland – A terra do coração

 

Da série baba-ovo:

Ed. John Lennon

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Ed. Rembrandt

Mansão Billie Holiday

Ed. Conde de Monte Cristo

Ed. Maurice Ravel

 

Da série simplesmente bizarro:

The Wonder Moema – O prédio que é um milagre, prodígio, de admirar mesmo

Ed. Jet Set – Só pode morar nele quem tem jatinho

Ed. House of Lords – Apenas para integrantes do governo britânico

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