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OLÁ,

‘Sou Messi Futebol Clube’, afirma Neymar

Jogador voltou à Granja Comary, onde a seleção brasileira está concentrada, e disse em entrevista que está vivendo as piores semanas de sua vida

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 14h18 - Publicado em 10 jul 2014, 22h25

Depois de sofrer uma lesão na vértebra no jogo contra a Colômbia pelas quartas de final da Copa, Neymar concedeu entrevista coletiva na Granja Comary, nesta quinta (10), onde voltou a reunir-se com os companheiros de time e a comissão técnica. O camisa 10 da seleção fez questão de agradecer ao grande apoio que recebeu de todos os torcedores e comentou a derrota do Brasil de 7 a 1 contra a Alemanha.

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Lesão

O momento mais emocionante do encontro com a imprensa ocorreu quando o craque falou da contusão, afirmanado que poderia ter ficado “em uma cadeira de roda” caso a pancada tivesse sido dois centímetros para dentro, segundo ele. “Estou muito feliz por voltar a encontrar meus companheiros. Como eu disse: começamos juntos e vamos terminar juntos”, afirmou com a voz embargada e após uma pausa.

Neymar disse ainda que foi para casa, ficar com a família, após a lesão, por saber que não poderia mais jogar a Copa. E ainda confessou que lhe faltaria “força para incentivar os companheiros” estando machucado em um momento tão importante.

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Derrota

Ele não deixou de falar sobre a goleada da Alemanha sobre o Brasil, pela semifinal do torneio. O craque do Barcelona disse que a equipe “merecia muito ser campeã” e que todos tinham muito potencial para isso. “Espero que a gente seja alegre como sempre. O esporte é assim. Não gosto de perder nem em bolinha de gude, ainda mais em um esporte que gosto tanto. Dias melhores virão e vamos fazer de tudo para devolver a alegria para o povo brasileiro”, completou.

Wagner Ribeiro

Durante a entrevista, Neymar comentou a declaração polêmica dada por seu empresário Wagner Ribeiro em sua rede social, afirmando que o técnico Felipão é um “velho babaca e asqueroso”. “Existem dois caras que respondem pelo que eu falo: eu e meu pai. O que sai da boca do Vagner é explicação dele. É uma pessoa que tenho um carinho e admiração muito grande, mas com essa atitude dele eu não concordo. Se eu ver ele hoje, vou xingar, pois não aceito o que ele falou”, frisou.

Torcida na final

Para a surpressa de todos, Neymar disse que não está torcendo para a Argentina, mas, sim, para o amigo Messi, que joga ao lado dele no Barcelona. “Tenho o Messi como espelho e como ídolo. Sou Messi Futebol Clube. Minha torcida é por ele e pelo Mascherano. Eu tinha brincado com eles, dizendo que íamos nos encontrar na final, mas não deu”, disse.

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Sonho

Neymar finalizou dizendo que tirou força do apoio que recebeu de todo mundo e, mais uma vez, disse que o sonho dele não acabou. “Meu próximo sonho é ser feliz novamente, jogar novamente, voltar a dar alegria ao povo brasileiro, a todo mundo. Meu sonho não acabou. Meu sonho sempre foi encantar todo mundo com meu futebol. Sempre treinei e joguei sorrindo. Não é por isso que vou deixar meu sorriso ir embora. Meu sorriso pode se fechar por um dia, alguns minutos, mas não para sempre. Amanhã a gente volta a sorrir”, finalizou.

O craque irá acompanhar os companheiros de seleção na disputa do terceiro lugar, que ocorre neste sábado (12) contra a Holanda, em Brasília, às 17h.

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