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OLÁ,

Música eletrônica: as melhores baladas dedicadas ao gênero

Tecno, house e electro e elaborados sistemas de som dão o tom da trilha sonora nas cinco casas abaixo

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 16h47 - Publicado em 11 out 2012, 23h27

Clash Club

Próxima de endereços roqueiros como o CB Bar e o Alley Club, a Clash esbanja boas atrações do eletrônico. No enorme galpão decorado com adesivos, cartazes e telões, fazem sucesso os DJs, principalmente os de tecno, em projetos tradicionais como Circuito, Fuego e Friends on Deck. Costumam dar as caras por lá figuras bem cotadas, entre elas os brasileiros Anderson Noise e Gui Boratto. Às terças, o som muda de direção e a Clash abriga uma das noites de hip-hop mais disputadas da cidade, a Chocolate. Há três anos essa festa reúne um pessoal bonito, fã do estilo, da dança e da música black. Uma área externa recebe os fumantes. Quando não funciona como balada, o espaço abriga shows igualmente concorridos.

D-Edge

Há quase uma década em atividade, o clube é referência para os fãs da música eletrônica. Em 2010, passou por uma expansão que dobrou sua capacidade e disponibilizou outros dois andares. O agradável terraço funciona como fumódromo. Seu maior atributo continua sendo a pista decorada com 200 retângulos de luz, tanto nas paredes quanto no teto e no chão. Quase toda semana um DJ gringo dá as caras na cabine, e, quando pinta um convidado muito importante, os preços estão sujeitos a mudança. Somente às segundas, a trilha aposta no rock.

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Disco

Com sócios de peso, entre eles Michel Saad e Marcos Mion, o endereço faz sucesso entre os endinheirados. Merece atenção a arquitetura do espaço, elaborada por Isay Weinfeld, com um grande painel dos irmãos Campana. House bomba as caixas de som. A Disco também costuma ser palco de festas de marcas bacanas de bebidas ou de comemorações particulares de famosos. Capriche no visual para não fazer feio.

Hot Hot

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Flávia Cecatto cravou seu nome na cena noturna paulistana quando foi dona dos bem-sucedidos clubes B.A.S.E. e Lov.e (esse último durou uma década). Há pouco mais de um ano, deu vida nova a um espaço com 600 metros quadrados no centro. A Hot Hot tem três belos lustres de madrepérola iluminando o lounge, todo estampado com desenhos kitsch padronizados. No cardápio figuram drinques elaborados com picolé de fruta batizados com nomes de boates célebres, como Madame Satã e Latino. Para quem quer fugir do bar, máquinas de doces, café e energético compõem o ambiente. Descendo as escadas, centenas de pessoas dançam sob 8 000 pontos de luzes coloridas que acompanham o ritmo das músicas. Às quartas o rock dá o tom. De quinta a sábado são as batidas eletrônicas que dominam. Dica para evitar filas: é possível comprar o ingresso antecipadamente pela internet.

Provocateur

Sediada em Nova York, a boate Provocateur inaugurou em agosto de 2012 uma filial no Itaim Bibi. À frente do negócio está um grupo de sócios experientes, que inclui os empresários Marcus Buaiz e Paulo Veloso. Tanto a estrutura da casa — criada pelo designer alemão Rudolf Piper — quanto o público seguem o estilo da matriz. Endinheirados ocupam a pista principal, decorada com escadas invertidas no teto e um grande par de asas brancas preso na parede. Ao redor do salão ficam dez camarotes, servidos por garçonetes exclusivas. Faixas de house ganham força por meio do poderoso sistema de som inglês Funktion-One. No térreo, há ainda dois bares, um deles dedicado apenas a drinques com tequila. O fumódromo envidraçado exibe uma imponente árvore e se torna atrativo até para quem só quer tomar um ar. No andar de cima, há um lounge com cadeiras de estampa florida. Como todo novo clube de luxo, a Provocateur não poupa os clientes de enfrentar uma fila desorganizada. A dica é chegar cedo ou então se preparar para tentar falar com o host.

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