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Marta Suplicy diz ter ficado triste com a eleição de Haddad à prefeitura

Em entrevista à rádio Jovem Pan, senadora afirmou que atual prefeito não tem "vocação política". Também deu pistas sobre a candidatura à prefeitura em 2016

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h22 - Publicado em 19 jun 2015, 18h38
Marta Suplicy
Marta Suplicy (Divulgação/)
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Cotada como uma das candidatas à Prefeitura de São Paulo em 2016, a senadora Marta Suplicy, que recentemente anunciou seu desligamento do Partido dos Trabalhadores, disse que ficou “muito triste” com a escolha de Fernando Haddad para o executivo municipal. “Achei que poderia ser melhor que ele, mas não imaginava que ele seria tão ruim”, declarou em entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan.

De acordo com ela, Haddad não tem “vocação política”. Além disso, enfatizou que, para administrar a cidade, é preciso ter vontade de trabalhar e pensar no novo. No entanto, acredita que o petista busca poucas soluções e não sabe eleger prioridades.

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A senadora criticou o projeto das ciclovias. Disse que a iniciativa não é ruim, mas precisava ter um planejamento melhor. “Acho que ninguém é contra ter ciclovia, mas é preciso existir uma conversa com moradores da região, por exemplo. Mas é rápido, decidido, ‘tem que fazer, tem que fazer’, mas sem planejamento”, declarou.

Também não poupou críticas ao governo de Dilma Rousseff. Para Marta, foi um erro de Lula ter escolhido nomes como Dilma e Haddad: “São dois personagens que não estão fazendo bem para o Brasil e para a cidade”.

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A parlamentar ainda afirmou que o ex-presidente Lula deveria ter se candidatado à presidência em vez de apoiar a reeleição de Dilma Rousseff. “Na minha avaliação, ele era melhor que ela e nós estaríamos em melhores condições que estamos hoje”, defendeu.

Prefeitura de São Paulo em 2016

Perguntada sobre a candidatura à Prefeitura de São Paulo no ano que vem, Marta não confirmou que estará no pleito, mas deixou pistas. “Eu não posso dizer que vou ser, mas também não posso dizer que não vou ser”. Sobre uma afiliação ao PSB, a senadora também procurou se esquivar: “Estou avaliando”.

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Contudo, declarou estar mais adiantada com o PSB, já que o partido possui um movimento mais próximo de suas origens e convicções. Sobre convites de outras siglas, Marta disse que recebeu de todas, inclusive do PSDB: “Aécio Neves me convidou”, revelou.

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Relação com o PT

O saída do Partido dos Trabalhadores foi resultado de uma falta de crença no futuro do grupo, explicou Marta. “É um acúmulo, não é só questão de candidatura [à prefeitura]. O partido não corresponde a mais nada que eu acredito”, contou.

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Também declarou que o PT é algo “armado” e que “as coisas não são de verdade”. “Eu entrei no PT porque queria ética na política, era um partido aberto para a diversidade. Mas eu já estava muito desconfortável com o jeito que eles lidavam com o poder, pelo distanciamento de suas premissas, de estar no poder a qualquer custo”, contou.

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