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OLÁ,

Manifestação a favor de impeachment ocupou Avenida Paulista

Segundo a PM, 5000 pessoas participaram do evento que contou com gritos de "fora PT" e participação de políticos como Coronel Telhada

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 13h49 - Publicado em 15 nov 2014, 15h15

Pela segunda vez nesse mês, manifestantes se reuniram hoje, sábado (15), no vão do Masp para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff. A concentração começou às 14h. Desta vez, aproveitaram a data simbólica de 125 anos da Proclamação da República.

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Os dois lados da Avenida Paulista chegaram a ficar totalmente fechados para o evento. A maior parte do grupo, que se dividiu no meio do caminho, seguiu pela Avenida Brigadeiro Luís Antônio até chegar à Praça da Sé, onde permaneceu até aproxidamente 19h. Quatro carros de som acompanharam. A PM calculou a participação de 5000 pessoas, enquanto os organizadores falaram em 28 000.

Políticos como Eduardo Bolsonaro e Coronel Telhada foram apoiar o movimento. “Qualquer manifestação é bem-vinda. Trata-se do direito das pessoas dizerem que basta de corrupção. Estamos em uma ditadura”, disse Telhada. Questionado se ele mesmo não foi eleito em um processo democrático, rebateu: “Hitler foi colocado no poder pelo voto. Há métodos legais para fazer coisas ilegais.”

Com faixas e cartazes com dizeres a exemplo de “Lula sabia” e “Dilmão, que papelão, no seu governo só dá ladrão”, o público gritava frases como “nossa bandeira não será vermelha”, “fora PT” e “viva PM”.

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“Estamos em um comunismo embutido. O PT é um partido vermelho que está se unindo aos países da América Latina para fazer o comunismo”, diz uma das participantes, Aretusa Gobbo, artesã de 37 anos. O estudante Pedro Cespi, de 18 anos, que carregava um cartaz com a frase “menos Marx, mais Mises”, afirmou: “Vim porque sou a favor da liberdade e contra a roubalheira e o aparelhamento do Estado”

Empunhando uma faixa escrita “SOS Forças Armadas”, Ricardo Rocchi, de 44 anos, relatou: “Peço ajuda para as Forças Armadas para uma faxina, nunca uma ditadura.”

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O hino nacional foi cantado e um padre chegou a subir em um caminhão para rezar o Pai Nosso.

Ambulantes vendiam a bandeira do Brasil, bastante presente no protesto. A grande custava 25 reais.

Na página do evento programado no Facebook, que tinha 30 000 pessoas confirmadas, dizia-se: “Somos adultos, adolescentes e idosos; somos brancos, negros, pardos, amarelos e até meio rosados; somos empresários, empregados, autônomos, estudantes e funcionários públicos; somos ricos, pobres, classe-média; somos homens e mulheres. Somos brasileiros. E nos importamos com os rumos do nosso país. Exigimos mudanças. Chega de corrupção, chega de impunidade.”

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