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Marcos incômodos: locais na capital que remetem à escravidão

A São Paulo do século XIX já teve pelourinho, mercado de escravos e até forca

Por Mauricio Xavier [Colaborou Vinicius Tamamoto]
Atualizado em 27 dez 2016, 15h17 - Publicado em 1 out 2016, 00h00
Praça Antônio Prado
Praça Antônio Prado (Clovis Ferreira/Estadão Conteúdo/)
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Na metade do século XIX, aproximadamente 30% da população paulistana era composta de escravos. Vários pontos da capital guardam histórias do período, como a região do Bixiga, refúgio dos fugitivos antes da chegada da colônia italiana. Confira outros locais:

+ Conheça a história do bairro oriental da Liberdade

Largo da Memória. Vizinho à estação Anhangabaú, o local recebia um leilão semanal para compra e venda de escravos, ao lado do chafariz do Piques.

Largo Sete de Setembro. Até 1865, havia ali um pelourinho, paredão onde muitos negros foram amarrados e açoitados publicamente como castigo.

Liberdade. No século XIX, “rebeldes” eram executados no Largo da Forca e enterrados a poucos metros de lá, onde hoje está a rua dos aflitos.

Praça Antônio Prado. Proibidos de ir à missa, os negros fundaram ali, em 1725, a Igreja da Irmandade Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos.

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