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OLÁ,

Juventus quer lotar a Rua Javari com novo programa de sócio-torcedor

Fundado em 1924 por operários da Mooca, tradicional clube paulistano tenta melhorar sua situação financeira

Por Mauricio Xavier [com reportagem de Silas Colombo]
Atualizado em 12 nov 2018, 18h11 - Publicado em 30 jan 2015, 20h30

Segundo uma piada antiga, a torcida do Juventus é tão pequena que cabe dentro de uma Kombi. Em 2014, a média de público do time na disputa da Série A3 do Paulistão foi de pouco mais de 700 pessoas por partida (o estádio da Rua Javari, na Mooca, tem 5 000 lugares nas arquibancadas).

Para melhorar a marca e ajudar a bancar a folha de pagamento da equipe (3 milhões de reais por ano), a diretoria do Moleque Travesso imitou os grandes da capital e lançou no fim do ano passado um programa de sócio-torcedor com vários tipos de pacote mensal.

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O negócio começa em 9,90 reais (descontos em produtos do clube e de outras empresas conveniadas) e chega a 69,90 reais (bilhetes das partidas e um kit com a camisa oficial). Até agora, cerca de 7 000 juventinos se cadastraram.

Fundada em 1924 por operários italianos, a agremiação foi batizada em homenagem à principal fábrica têxtil da região, o Cotonifício Rodolfo Crespi, ganhando o nome definitivo em 1930.

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O maior feito futebolístico do clube ocorreu em 1983, quando ergueu a Taça de Prata, a segunda divisão nacional da época. Mas a Rua Javari será sempre lembrada por ter sido palco do gol mais bonito da carreira de Pelé. Em 1959, o Rei aplicou vários chapéus em adversários antes de completar de cabeça contra a meta do goleiro do Juventus.

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