Sindicato não aceita contraproposta do Metrô e defende greve
Reunião no Tribunal Regional do Trabalho termina sem acordo. Categoria vota hoje se cruza os braços a partir desta quinta-feira (5)
O Metrô subiu de 7,8% para 8,7% a proposta de reajuste salarial para os trabalhadores. A reunião de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho na tarde desta quarta-feira (4) terminou, porém, sem acordo e o sindicato defende o início da greve a partir de quinta-feira (5).
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Os metroviários realizam uma assembleia às 18h30 na sede do sindicato para votar a proposta da empresa e a paralisação. “Vamos apresentar para a categoria. Mas o Metrô não avançou em quase nada. Só subiu um pouco o reajuste, mas não apresentou nada sobre outros itens importantes, como plano de carreira”, disse o presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino de Melo Prazeres Júnior. “Com essa proposta, é greve.”
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No início, os trabalhadores exigiam um aumento de 35,47%. Agora aceitam um reajuste de 16,5%, além de outros benefícios.
Nesta manhã, os metroviários usaram o sistema de som dos vagões para anunciar a provável paralisação. Os trabalhadores também entregaram panfletos para os passageiros e utilizaram coletes com as inscrições “transporte padrão Fifa”.