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Metroviários desistem de retomar paralisação

Categoria diz que tomará novas medidas para reverter demissões de 42 funcionários

Por Redação VEJASAOPAULO.COM
11 jun 2014, 11h08 • Atualizado em 5 dez 2016, 14h23
  • Vai ter Metrô na Copa. Os metroviários rejeitaram na noite desta quarta-feira (11) cruzar os braços amanhã, na abertura da Copa do Mundo. No entanto o presidente do sindicato dos metroviários, Altino Prazeres, não descartou a possibilidade de outras paralisações durante o Mundial. 

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    A greve da categoria que durou cinco dias foi suspensa na segunda-feira (9), após o governo demitir 42 trabalhadores. De acordo com o sindicato, a prioridade é tentar reverter essa situação. Entretanto, o Estado não pretende ceder. “A categoria sentiu o baque com as demissões, mas não saiu dividida”, disse Prazeres.

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    “As demissões não foram em razão de greve. Nenhum grevista foi demitido. Elas foram em razão de outros fatos, e fatos graves, como invasão de estação, de depredação, vandalismo”, disse o governador Geraldo Alckmin na abertura do Fórum Empresarial América Latina Global, no Auditório do Ibirapuera, nessa terça-feira (10).

    A Justiça Trabalhista de São Paulo também bloqueou as contas bancárias do Sindicato dos Metroviários. A medida foi pedida pelo desembargador Rafael Pugliese, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que, no último domingo (8), havia julgado a paralisação abusiva, determinara a volta imediata ao trabalho e definira multa de 500 000 reais por dia em caso de descumprimento.

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    A multa aplicada aos metroviários se acumula com a anterior, de 100 000 reais por dia parado, determinada pela desembargadora Rilma Aparecida Hemetério. As punições impostas ao sindicato somam 900 000 reais – 400 000 reais pelo descumprimento da liminar e 500 000 reais pela paralisação da segunda-feira (9).

    Iniciada na última quinta-feira (5) a greve foi a segunda mais longa da história da categoria. A mobilização mais duradoura ocorrera em 1986, quando os funcionários do Metrô cruzaram os braços por seis dias. A categoria quer um reajuste de 12,2%, além de outros benefícios. Entretanto, o Tribunal de Justiça determinou que o aumento deve ser de 8,7%, seguindo a última proposta do governo.

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