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OLÁ,

Onde as domésticas são assediadas por outras patroas

Nos condomínios e clubes, babás, diaristas e mensalistas costumam receber propostas de emprego

Por Manuela Nogueira [Colaborou Carolina Giovanelli]
Atualizado em 5 dez 2016, 18h07 - Publicado em 6 Maio 2011, 18h10

Condomínio

A empregada sai para tirar o lixo. A babá desce para acompanhar a criança ao playground. Pronto. É nessas horas que muitas vizinhas do prédio aproveitam para fazer propostas para as domésticas alheias.

Escolinha de natação, balé…

A babá se torna alvo fácil enquanto espera o fim da aula. “Eu estava vendo a criança nadar quando uma mãe veio falar comigo”, conta Maria da Penha Belarmino. “Mas não gostei da atitude e não dei confiança.”

Clube

“Já ouvimos muitas reclamações de sócios sobre assédio a babás”, diz Oswaldo Fontana Filho, diretor do Pinheiros. “Chegaram a sugerir que a profissional que trocasse de patrão fosse barrada por seis meses. Mas não há o que fazer.”

Praça

Babás que acompanham as crianças aproveitam para pôr o papo em dia e se atualizam sobre as oportunidades do bairro. Muitas vezes, as mães fazem a abordagem direta, com a clássica pergunta: “Está feliz?”

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