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OLÁ,

Chuva faz nível do Cantareira ficar estável

Capacidade do reservatório que abastece 6,5 milhões de pessoas na Grande São Paulo caía desde 27 de setembro

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 13h52 - Publicado em 4 nov 2014, 09h59

A chuva forte que caiu sobre São Paulo na segunda-feira (3) ajudou a manter estável o nível do Cantareira após uma série de baixas consecutivas na capacidade do sistema que durou 38 dias. O índice nesta terça-feira é de 11,9%, mesmo percentual anotado na segunda.

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Desde o dia 27 de setembro, no entanto, o volume do reservatório caía diaramente. O ponto mais crítico foi no dia 23 de outubro, quando o nível do Cantareira chegou a 3%. No dia seguinte, o governo do estado passou a usar a segunda cota da reserva técnica, o chamado volume morto, fazendo a capacidade subir para 13,6%.

Ontem, 15,7 milímetros de água caíram sobre o Cantareira. No domingo, embora o volume da precipitação tenha sido maior (19,1 milímetros), houve queda no nível do reservatório, de 12,1% para 11,9%.

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Outubro seco

A crise hídrica se agravou em outubro, mês mais seco em 84 anos. Desde 1930, os rios que alimentam os reservatórios não registravam uma vazão tão baixa, de 4 000 litros por segundo, apenas 14,8% da média histórica mensal — que passou a ser registrada naquela década.

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Entraram nos reservatórios somente 10,7 bilhões de litros em outubro, quando a média é de 72,5 bilhões. Em contrapartida, 60,5 bilhões de litros deixaram as represas neste mês para abastecer 6,5 milhões de pessoas na Grande São Paulo que ainda dependem do Cantareira e mais 5,5 milhões na região de Campinas, no interior paulista. Isso significa que o déficit de água alcançou 49,8 bilhões de litros, ou 5% da capacidade do sistema.

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