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OLÁ,

Artista cria réplica e desfila com tocha caseira pela Zona Leste

Zé da Lua foi seguido por dezenas de curiosos em seu trajeto por São Miguel Paulista

Por Sérgio Quintella
Atualizado em 27 dez 2016, 16h32 - Publicado em 24 jul 2016, 16h20
Zé da Lua
Zé da Lua (Arquivo pessoal/)
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Sem conseguir levar a tocha olímpica para seu bairro, o cantor, ator, compositor e jornalista Wagner Ufracker da Silva, o Zé da Lua, de 40 anos, não pensou duas vezes. “Se a tocha não vai a São Miguel, São Miguel não vai ficar sem a tocha”, diz o artista, que pediu ajuda a um amigo para confeccionar uma réplica do objeto que será responsável por acender a pira olímpica no Rio de Janeiro, no dia 6 de agosto. “Usamos cano PVC e uma lamparina. Ficou perfeita”.

O trajeto, realizado no sábado (23), percorreu cerca de 3 quilômetros, contou com a presença de 100 pessoas, entre indígenas e ativistas, e fez a festa de quem passava pelas ruas do bairro. “Foi o maior sucesso. Todo mundo parava para ver a tocha passar”, afirma Zé da Lua, para quem o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) deveria ter levado o evento, realizado neste domingo, na capital, para São Miguel. “Nosso bairro é histórico e tradicional”.

Se uma missão foi cumprida, mesmo que de forma simbólica, a outra é mais difícil. Zé da Lua compôs a música Olimpíadas 2016, cujos versos pedem que o Brasil deixe de ser “freguês”. “Vai virar o hit dos jogos. Anota aí”.

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“Olimpíadas 2016, brasileiro

está na hora de deixar de ser

fregues (refrão).

Insista, persista, nunca desista,

faça acontecer, a hora é agora,

ganha eu, ganha você. Acendeu

a tocha, rodou o mundo inteiro,

agora vai chegar lá no Rio de Janeiro”.

Escute a música completa aqui.

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