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Apartamentos de 40 metros quadrados ganham espaço no mercado

Com serviço de manicure, bicicletário e lavanderia, os minirresidenciais tem metro quadrado de 15 000 reais

Por Lívia Roncolato
Atualizado em 5 dez 2016, 15h45 - Publicado em 2 ago 2013, 20h40
minirresidenciais_tabela
minirresidenciais_tabela (Veja São Paulo/)
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Antigamente, os apartamentos menores eram simples caixotes sem graça e serviam como única alternativa para quem não podia pagar por um maior. Nos últimos tempos, o setor imobiliário da cidade vem mudando essa lógica. Uma das novas tendências da área é fazer lançamentos de até 40 metros quadrados em bairros nobres, como Jardins e Itaim.

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De janeiro até junho, surgiram 348 unidades com essas características, número maior que o registrado em todo o ano passado. Eles compensam a falta de espaço com uma boa oferta de serviços dentro do condomínio, como lavanderia de uso comum, bicicletário e manicure. “Enxugamos a metragem e ganhamos mais clientes”, afirma Marcelo Moralles, diretor de desenvolvimento da imobiliária Fernandez Mera, responsável por cerca de cinquenta empreendimentos desse tipo. 

As unidades menores, com 35 metros quadrados, reúnem sala, cozinha, área de serviço, banheiro, quarto e, acredite, terraço (pequeno, é claro). Segundo levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o metro quadrado dos minirresidenciais custa cerca de 15 000 reais, o dobro da média do mercado.

Seu público é formado por pessoas que não precisam de muito espaço, mas fazem questão de viver em um local com arquitetura moderna e alguns luxos, como a executiva Elaine Pagani. Ela mora sozinha durante a semana em um imóvel de 37 metros quadrados no Itaim e divide com o marido fazendeiro uma casa doze vezes maior em Novo Horizonte, a 400 quilômetros da capital. Adquiriu o apartamento em 2006 por 126 000 reais. “Hoje, ele vale pelo menos 550 000”, comemora.

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