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Alckmin troca o comando da CPTM

Paulo de Magalhães Bento Gonçalves substituirá Mário Bandeira, indiciado pela Polícia Federal

Por VEJA SÂO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 12h46 - Publicado em 23 fev 2015, 13h36
Trem CPTM
Trem CPTM (Reprodução/Veja SP)
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O governador Geraldo Alckmin (PSDB) escolheu Paulo de Magalhães Bento Gonçalves para presidir a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O engenheiro substituirá Mário Bandeira, indiciado pela Polícia Federal em dezembro de 2014 no inquérito que apura cartel de trens. O esquema, segundo a PF, operou entre 1998 e 2008.

Em janeiro, Bandeira já havia dito que deixaria o cargo. Ele nega a prática de irregularidades. Bandeira foi indiciado pela PF por suposta fraude. Em 2005, ele fez um aditamento a um contrato, assinado pela gestão Covas dez anos antes, com o Consórcio Ferroviário Espanhol-Brasileiro (Cofesbra) – integrado por Alstom Brasil, Bombardier e CAF Brasil Indústria e Comércio -, para aquisição de doze trens ao preço de 223,5 milhões de reais, segundo valores da época. De acordo com a PF, Bandeira deveria ter aberto nova licitação, em função do tempo decorrido desde a celebração do contrato inicial.

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A polícia afirma que o sexto aditivo foi firmado “muito tempo após o contrato original, cerca de dez anos, encerrado em 1º de novembro de 2000 com o fornecimento e o pagamento dos trens licitados, o que configurou fraude no sentido de se evitar licitação”. O relatório final do inquérito atribui a Bandeira “ilicitude flagrante pela modificação ilegal do contrato, não se observando a necessidade de um novo processo licitatório para uma nova compra de trens”.

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O governo paulista ainda estuda quadros para assumir a presidência do Metrô. Existe a possibilidade de o cargo ser concentrado pelo próprio secretário de Transportes, Clodoaldo Pelissioni.

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