The Door Hideout

Tipos de Bares: Drinques
Endereço: Rua Fradique Coutinho, 1111 - Vila Madalena - São Paulo - SP ver no mapa
Telefone: (11) 976003593
segunda-feira - Fechado
terça-feira 19:00 - 01:00
quarta-feira 19:00 - 01:00
quinta-feira 19:00 - 01:00
sexta-feira 19:00 - 03:00
sábado 19:00 - 03:00
domingo - Fechado
Informações adicionais: Lugares/Capacidade total (32)



Resenha por Saulo Yassuda
No pequeno salão à meia-luz, que atrai sobretudo duplas, o som calcado no jazz, no blues e no soul vez ou outra é interrompido pela campainha. É um novo visitante que chega ao The Door Hideout, após enfrentar um pequeno caos que se forma na frente dos bares vizinhos. As reservas são solicitadas, mas não obrigatórias. E pouca gente percebe que, atrás daquela discreta porta sem placa, se situa desde novembro passado um bom bar de coquetelaria. A carta explicadinha (tem glossário e tudo) foi composta por Sylas Rocha, bartender que toca esse representante paulistano do grupo dono do Hideout Speakeasy e do Hideout Fizz, em Santos. Não há um balcão para se sentar em volta, mas uma bancada retangular onde os bartenders finalizam os drinques antes de levá-los às mesas — a maioria das misturas é preparada previamente em uma espécie de laboratório improvisado, onde são utilizados equipamentos que são o orgulho da casa, sobretudo um destilador chamado de rotavapor. As pedidas mais alcoólicas foram as que se saíram melhor, caso do torta do sevilha (R$ 48,00), que presta homenagem a uma tradicional torta de banana santista. Ao estilo de um old fashioned, é uma mescla de bourbon com manteiga e banana, toque de jerez fino e bitters aromáticos, servido com uma cereja em xarope de groselha e uma telha de especiarias. No outro extremo sensorial, o abrindo portas (R$ 48,00) une rum ao hortelã, licor de damasco, cordial da planta vetiver e espumante brut, num resultado sutil no paladar. Se você curte dar uma de bartender, o dry martíni (R$ 45,00 ou R$ 55,00, a depender do gim) aparece em uma bandeja com os complementos à parte: casquinha de limão, azeitona e seis conta-gotas de tinturas feitas na casa, para pingar no coquetel, entre elas a de priprioca e a de pimenta-de- cheiro. É pura diversão. Está na onda do “janeiro seco”? O boulevardier (mistura de bourbon, vermutes e Campari; R$ 45,00) tem o álcool extraído e surpreende pelo sabor, que remete ao original. Entre as goladas, convém provar um petisco do menu curtinho do chef consultor Dário Costa. O canapé de mexilhão escabeche no pão de longa fermentação (R$ 40,00, cinco unidades), ainda que traga mais cebola caramelada que o necessário, forra bem o estômago.
Informações checadas em janeiro de 2025.