Térreo Bar

Resenha por Saulo Yassuda

Um divertido destino no Largo do Arouche. Às vezes, pode dar a louca na trilha sonora e a playlist partir de um rap com letra beeem barra-pesada (parece, até, que tocou por engano) para Toxic, de Britney Spears, e chegar depois num R&B chique. Atrai o público que gosta de transitar pelo Centro, uma galera descolada e parte dela LGBTQIA+. Além de algumas cervejas long neck (Brooklyn Lager, R$ 24,00) e vinhos, as atrações etílicas se concentram na carta de drinques de Alex Ferrer, que comanda a casa junto de Leo Henry, este também do duo La Casserole e Infini, do outro lado da praça. São preparados clássicos como o fitzgerald (R$ 29,00), que poderia ter um pouco mais de Angostura, e um ou outro drinque da casa. Tem do fácil de beber neném da várzea (bourbon, Fernet Branca, limão, gengibre e Angostura; R$ 29,00) ao alcoólico e complexo imprevisto (Averna, Fernet Branca, vermute branco e vodca; R$ 37,00), que ganharia pontos se fosse servido com uma pedra de gelo. Os gostosinhos cogumelos térreo (R$ 27,00), para comer de garfinho, são recheados por esses mesmos fungos com queijos e ervas. Às vezes acaba, mas o croque-monsieur (R$ 26,00) é um bom sanduíche gratinado de presunto e aqui parmesão com molho bechamel preparado no La Casserole.

Informações checadas em outubro de 2022.