Komah Bakery

Resenha por Arnaldo Lorençato

Representante coreano da Barra Funda premiado por VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER em 2016, o Komah deixou de ser apenas um restaurante. Desde o fim de janeiro, multiplicou-se também no misto de café, confeitaria e padaria Komah Bakery, na Vila Madalena, ao estilo das coffee shops encontradas na Coreia do Sul. Uma multidão aderiu à novidade, nos fundos de uma loja de roupas, e tem aparecido para provar pedidas doces e salgadas expostas na vitrine. A escolha vai depender do tamanho da fome. Pode ser, por exemplo, um korokke (R$ 16,00), bolinho feito com um pão macio como um brioche e que também está na vitrine. Frito e empanado, o salgado leva diferentes recheios, entre eles a encantadora mistura de porco com kimchi, a acelga fermentada e apimentada, e molho bechamel. Se a fome for maior, a pedida é o gigantão croque monsieur (brioche da casa com presunto royale, muçarela e bechamel; R$ 32,00). Na vitrine de doces, cintilam tentações como o castella de mirtilo (R$ 26,00), pão de ló levíssimo com cobertura de chantili de mascarpone, recheio de creme legère e compota de mirtilo mais a fruta fresca. Além do expresso (R$ 8,00) bem tirado e outras bebidas de café como o caro cold citrus (café infusionado a frio com compota de yuzu e suco de toranja; R$ 25,00), com ótimos grãos fornecidos pela Um Coffee Co., há drinques refrescantes como o não alcoólico matchá tônica (R$ 18,00). Há ainda bons pães caso do clássico de farinhas branca e um pouco de integral, de fermentação natural e azedinho no paladar (R$ 28,00). Desde a inauguração, o lugar costuma lotar aos fins de semana e feriados. Uma dica: se chegar por lá às 16h01, nem pense em pedir um lugar. Os gentis atendentes vão lembrá-lo que a casa fechou um minuto atrás. Por trás desse sucesso, está um trio de talentosos profissionais: o chef Daniel Park, a confeiteira Gabrielly Azevedo e a padeira Lorraine Pestana.

Informações checadas em maio de 2024.