Gelateria Damazônia

Resenha por Larissa Zapata

Antes mesmo de provar os sorvetes da Gelateria Damazônia, é difícil não reparar que a loja presta homenagem à região Norte, de onde vem. A decoração do salão de paredes verdes e marrons, em referência à floresta, traz objetos de palha, remos e barcos em miniatura. Fundada em 2010 em Belém do Pará, a rede ganhou a oitava unidade nos Jardins, em julho passado — a primeira fora daquele estado. Os gelados, um pouquinho mais firmes que os cremosos no estilo italiano, aparecem em sabores que destacam principalmente as frutas presentes na região da Amazônia, entre elas o refrescante musse de cupuaçu e o levemente azedo bacuri. Outras escolhas são misturas interessantes, como a encontro das águas, que une tapioca com creme de pistache, e a marajó, de queijo fresco de búfala do Marajó, uma azedinha geleia de cupuaçu e crumble de castanha-do-pará. Vale provar ainda o sabor ver-o-peso, feito com o já citado cupuaçu, geleia da fruta, castanha- do-pará e farofa crocante de brownie da castanha. Nas cubas, também ficam à mostra opções mais conhecidas dos paulistanos, como morango, cheesecake e chocolate belga. Os preços começam em uma bola por R$ 18,50. Duas saem a R$ 27,50. Se preferir na casquinha, há duas versões: o cone que vem de um fornecedor externo e, mais interessante, o da casa (com custo adicional de R$ 3,50), docinho, com raspa de limão e cumaru.

Informações checadas em janeiro de 2025.