Cachaçaria Ouro Verde

Resenha por Saulo Yassuda

Donos do bar, os cearenses Léo Gomes e Manoel Cícero — ex-funcionários do Bar do Giba — sempre aparecem para dar um oi à freguesia. As mesas, muitas delas ocupadas por grandes grupos, de famílias, inclusive, se distribuem pelo salão e sob o toldo no meio-fio. Difícil ficar de estômago vazio por lá. Servido na tigela de pedra-sabão, o untuoso caldo de mocotó com fava, ou mocofava (R$ 32,00), revela a influência nordestina local, assim como o arrumadinho (R$ 99,00, para dois), prato com carne-seca, calabresa e bacon fritos, feijão-fradinho que mereceria ser mais firme, tomate, cebola, coentro e farinha de mandioca. Além das corriqueiras cervejas em garrafa (de 22,50 a R$ 23,50) e dos 300 rótulos de cachaça de diferentes regiões que fazem jus ao nome da casa (a partir de R$ 12,90 a dose), as caipirinhas (R$ 36,00 a tradicional) têm qualidade garantida. Lá perto e dos mesmos donos, o Boteco Ouro Verde (Rua do Oratório, 1613, Mooca, ☎ 2966-5963) possui menu parecido.

Informações checadas entre agosto e setembro de 2025.

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