Boteco Rainha

Resenha por Saulo Yassuda

Com fachada e parte das paredes forrada por azulejos de estilo português, esse bar é uma homenagem a antigos restaurantes, e não exatamente botecos, do Rio. E, ao mesmo tempo, essa filial se revela quase um decalque do endereço de mesmo nome do Leblon, também fundado pelo chef e restaurateur Pedro de Artagão, dono de onze negócios cariocas e à frente do grupo Irajá. Um inconveniente que faz parte da proposta local é servir apenas pratos para compartilhar, além dos acepipes. A moqueca ao estilo baiano traz pescada-amarela num molho espesso com arroz, pirão e farofa de dendê (R$ 152,00). Como petisco, vale provar o croquete de costela bovina (R$ 9,00), cremoso, e o torresmo de barriga de porco (R$ 38,00 a porção). Um senão vai para o caldo de feijão-preto (R$ 26,00), que poderia ser mais fluido. O chope amarelinho (R$ 10,90) é bem tirado e faz parceria com as batidas da casa, como a de caju (R$ 18,00), e as caipirinhas, entre elas a feita com maracujá (R$ 28,00).

Informações checadas entre agosto e setembro de 2023.