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Os coletivos urbanos para visitar na Virada Cultural

Música e arte se misturam nas festas alternativas da cidade. As principais delas estarão no evento no fim de semana

Por Redação Veja São Paulo
Atualizado em 17 Maio 2024, 11h25 - Publicado em 15 Maio 2014, 20h54
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  • Uma das boas razões para acompanhar a Virada Cultural é ver atrações que normalmente você não visitaria ou por ter de pagar ou porque não conhece e não sabe a roubada que pode ser. Se já conhece, a festa só fica melhor, porque é na rua e no centro da cidade.

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    Entre os destaques do evento estão os coletivos urbanos, turmas de artistas e músicos alternativos que promovem festas que misturam arte, performances e, claro, a música. Os lugares escolhidos são uma das características: em sua maioria, ocorre ao ar livre ou em espaços mais abertos, como o Minhocão ou a cobertura de algum prédio no centro de São Paulo. Selecionamos os principais coletivos para cair na dança, confira:

    Calefação Tropicaos, no Largo do Café, às 8h (no domingo, 18)  

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    A festa itinerante underground é carregada de referências musicais brasileiras e latinas mais desconhecidas – ou esquecidas? – pelo público. Na Virada, o grupo se une a outro coletivo, a Derrame, da Paraíba. No início do ano, os dois se apresentaram juntos, em João Pessoa, e, agora, repetem a festança por aqui. O line-up tem os residentes do Calefação, como Pita Uchôa e Abud e, por parte dos paraibanos, Naza, Thiago Trapo e Cassiano, que faz pinturas ao vivo (live painting) e lambe-lambe.

    Capslock, no Largo do Café, às 18h (no sábado, 17)

    Na mesma linha alternativa, Capslock é um dos coletivos que atrai mais público. A trilha sonora é eletrônica, com house e experimentalismos de Paulo Tessuto, o criador da folia.

    Matilha Cultural, na Rua dos Triunfos com a Rua dos Gusmões, às 18h (no sábado, 17)

    O coletivo de artistas, músicos e gente de outras profissões se tornou um centro cultural no centro de São Paulo. Durante a madrugada, os DJs lançam sets de hip hop, dub, reggae e música latina. São doze horas de música com DJ King, MZK, BiD, Dad Yute (com DJ Gutah), Funk Buia ao lado de SOMBRA e Zulu Soualjah.

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    Metanol, na Ria Vitoria com a Rua dos Protestantes, às 18h (no sábado, 17) 

    Coletivo Metanol FM
    Coletivo Metanol FM ()

    Os integrantes participam intensamente nos dois dias de Virada Cultural. Akin, MJP, Soul One, Verk e o seletor visual U-RSO organizaram o grupo há cinco anos com o objetivo de disseminar a nova música eletrônica. No evento do fim de semana, eles estarão em dois lugares: na Santa Ifigênia ficam os curadores do palco dedicado a future beats e à música eletrônica experimental, com doze horas de programação, a partir de sábado, às 18h.  No dia seguinte, às 14 horas, eles levam o som para a Red Bull Station, com a festa Showcase, ao lado do selo Beatwise Recordings.

    Pilantragi, na Rua XV de Novembro, às 8h (no domingo, 18) 

    pilantragi 1
    pilantragi 1 ()

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    A festa foi criada por Rodrigo Bento para homenagear a música Nem Vem que Não Tem, de Wilson Simonal. A folia é regada de música brasileira, de Daniela Mercury a Tropicália. Para a Virada, os DJs dedicam o som a Jair Rodrigues, morto no último dia 8. O pickup tem o anfitrião, Ricardo Venturini, Ian Nunes e Lia Macedo.

    Venga Venga, na Rua Direita com a Praça da Sé, às 8h (no domingo, 18) 

    Festa Venga Venga
    Festa Venga Venga ()

    A seleção de músicas do duo e Denny & Don, criadores do coletivo, não é nada convencional. São misturas que consideram ciganismos: música dos Balcãs, asiática, francesa, indígena, espanhola e até Tropicália. É a segunda apresentação da folia na Virada. E com convidados: os DJs SoniÁbreu, a primeira DJ mulher de São Paulo, Rica Amaral, Lita Almeida e Kid.

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    Voodoohop, na Rua dos Gusmões com a Rua dos Protestantes, à meia-noite (de sábado, 17, para domingo, 18) 

    Voodoohop
    Voodoohop ()

    Precursora do movimento de coletivos que saem de um espaço físico para ocupar as ruas, a Voodoohop foi criada pelo alemão Thomas Haferlach e já arrastou milhares de pessoas para pontos pouco comuns da cidade, como uma folia no meio da tarde do domingo no Minhocão. Os pickups predominam também a música eletrônica com elementos inusitados, como samba-canção.

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