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Espaço cultural no Bixiga mistura brechó, gastrobar e rodas de samba

Ala! Jardim reúne os talentos da família responsável pelo projeto instalado em uma casa antiga da Rua Rui Barbosa

Por Humberto Abdo
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h33 - Publicado em 17 set 2021, 06h00
Alaide, Juliana e Bruna Monteiro sentadas juntas no jardim do espaço cultural posando para a foto
As fundadoras Alaide, Juliana e Bruna Monteiro (a partir da esq.): arte de todas no Ala! Jardim (Juliana Monteiro/Divulgação)
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Um antigo terreno da Rua Rui Barbosa, na região do Bixiga, abriga o novo Ala! Jardim. O espaço cultural criado pelas irmãs Bruna e Juliana Monteiro e pela mãe, Alaide, é uma mistura de talentos e interesses da família: brechó, galeria de arte, menu de coquetéis e comidinhas e rodas de samba fazem parte da proposta, instalada na casa que pertenceu ao avô.

“Nós restauramos algumas partes e demolimos outras que estavam bem degradadas”, conta Juliana, uma das proprietárias. “É um típico imóvel dessa região, bem comprido e com muitas plantas, mas o bairro ainda tem poucas áreas públicas arborizadas. Queríamos criar um lugar que transportasse as pessoas para fora de São Paulo.”

vista noturna, com luzes amarelas dispostas em fios suspensos, do jardim aberto do espaço, com grama, plantas, mesas e cadeiras
Jardim aberto e fachada renovada (abaixo): antiga casa do Bixiga abriga shows, brechó e gastrobar no espaço cultural Ala! Jardim (Juliana Monteiro/Divulgação)

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fachada do espaço cultural, de tijolos e com algumas plantas
(Juliana Monteiro/Divulgação)

Para conceber essa atmosfera, as irmãs apostam no amplo jardim da casa e na programação musical com artistas do jazz e do samba. Mas elas levaram alguns anos até definir o conceito final do projeto. “A ideia era fazer um café, mas depois comecei a estudar coquetelaria e ao mesmo tempo despertou a vontade de cozinhar da minha irmã.” Com os 260 metros quadrados do endereço, Juliana encontrou uma vitrine para suas criações de mobiliário e objetos feitos de concreto. “Hoje tenho várias peças, que produzi na pandemia, incluindo coisas para a casa como velas, garrafas e pazinhas.”

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Além da possibilidade de acolher trabalhos e exposições artísticas, elas esperam se tornar uma referência para a cena musical independente. “Pensamos em algo que não fosse só aquela música ao vivo com um violão no cantinho”, define. “Aos domingos, temos o Ala! Jardim Samba Jazz, união do samba com o jazz, e fazemos o Cedo Sentado, com cantores e músicos autorais, uma ideia do Thiago dos Anjos, criador do coletivo Adinkrazz.” Rodas de samba conduzidas por mulheres completam o calendário. “E espero poder expandir para ritmos como rap e MPB em breve.” Mais informações em @ala.jardim.

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Publicado em VEJA São Paulo de 22 de setembro de 2021, edição nº 2756

 

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