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OLÁ,

Três perguntas para Paulo Gustavo

<em>Minha Mãe É uma Peça</em>, estreia de 47 salas, é a adaptação de um espetáculo escrito e estrelado pelo comediante de Niterói

Por Miguel Barbieri Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 15h53 - Publicado em 21 jun 2013, 17h34

Confira abaixo três perguntas para o ator Paulo Gustavo, que estrela Minha Mãe É uma Peça:

O que sua mãe tem de especial para ter virado uma peça e um filme?

Dona Hermínia é extrovertida, engraçada, geniosa, meiga, calorosa, carismática… Todas as mulheres da minha família têm personalidade forte. Acho que vem daí minha facilidade em interpretar personagens femininos. E, como ator, sou muito observador. Quando fiz o seriado Divã, que também veio do teatro, achei que meu espetáculo poderia virar um filme.

Como foi transformar um monólogo num longa com mais personagens?

Nem tudo o que se vê é a realidade. Algumas coisas são ficção e em outras carreguei nas tintas para ficar engraçado. Por exemplo: não somos três irmãos, meu pai não é milionário e minha mãe não odeia minha madrasta — inclusive foi ela quem pagou meus estudos de teatro. Extraí da minha vida episódios pelos quais passei. Há uma cena divertida e muito verdadeira. Minha mãe foi, sim, me buscar numa boate às 3 da manhã. Ela é impossível. Já viu a peça “milhões” de vezes e, quando eu a impeço de ir, ela faz amizade com o bilheteiro e consegue entrar.

Você tem mais liberdade por trabalhar num canal pago, o Multishow?

Já participei de programas na Rede Globo, como Minha Nada Mole Vida e A Diarista. Só não faço mais por falta de tempo. Mas acredito que no Multishow, ou em qualquer canal pago, haja mais liberdade para falar o que eu quiser, sobretudo por causa do horário. Defino meu humor como popular, mas substancioso.

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