A polêmica entre o Theatro Municipal de São Paulo e o seu órgão gestor, o Instituto Odeon, ganhou mais um capítulo. A diretora da Fundação Theatro Municipal de São Paulo, Maria Emília Nascimento Santos, pediu a rescisão do contrato em relação aos serviços do Odeon sobre o tradicional espaço cultural.
O instituto, dirigido por Carlos Gradim, teve as contas do orçamento de 2017 aprovadas com ressalvas e foi reprovado na prestação referente a 2018. O Odeon vai recorrer do pedido de suspensão do contrato de 556,9 milhões de reais.
O acordo foi firmado em setembro de 2017, no período do ex-secretário municipal de Cultura André Sturm, e está previsto para vigorar até 2021. Em nota, O Odeon afirma ter cumprido todas as exigências determinadas com base nos “mais altos padrões éticos e de conformidade, seguindo rigorosamente a legislação”.
A nota divulgada pelo Instituto ainda afirma que, apesar da reprovação das contas, há o reconhecimento da Fundação de que não houve qualquer ação que representasse desvio de recursos públicos, e a rejeição está fundada em divergências interpretativas acerca de algumas das despesas do Instituto.
Para entender o caso:
Theatro Municipal vira tema de força tarefa da Secretária de Cultura.
Prefeitura demite funcionários da força tarefa no Theatro Municipal.
Leia a nota do Instituto Odeon na íntegra.