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Em ‘Terapia de Risco’, um bom tema se perde numa trama mirabolante

O filme aborda um tema atual e pesadão — os danos provocados pela indústria de antidepressivos

Por Tiago Faria
Atualizado em 5 dez 2016, 15h59 - Publicado em 17 Maio 2013, 19h04
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  • Desde 2001, quando venceu o Oscar de direção por Traffic, Steven Soderbergh vem testando o fôlego de seus fãs: lançou catorze longas de ficção, entre passatempos (como Magic Mike, de 2012) e dramas um pouco mais densos (a exemplo de Che, de 2008).

    Em Terapia de Risco, o cineasta busca ligar essas características ao abordar um tema atual e pesadão — os danos provocados pela indústria de antidepressivos — num enredo repleto de reviravoltas. O resultado fica aquém da ambição.

    Retratam-se aqui as relações entre Emily Taylor (papel de Rooney Mara), seu marido ex-presidiário (Channing Tatum) e o psiquiatra Jonathan Banks (Jude Law). Depois de bater o carro na garagem do prédio onde mora, ela é hospitalizada e atendida pelo médico.

    Acidente ou tentativa de suicídio? O mistério se torna folhetinesco com a entrada em cena de Victoria (Catherine Zeta-Jones), a ex-terapeuta de Emily. O jogo de mentiras entretém, mas isso o cineasta já fez antes. E com mais elegância.

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    Direção: Steven Soderbergh (Side Effects, EUA, 2013, 106min). 14 anos. Estreou em 17/5/2013.

    AVALIAÇÃO ✪✪

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