SHEIN planeja fazer com que 85% de suas vendas sejam de produtos locais até 2026
Varejista também tem como objetivo gerar 100 000 empregos (diretos e indiretos) pelos próximos três anos
Desde o início de sua operação no Brasil, em maio de 2022, a SHEIN (lê-se She In) segue crescendo no país. Neste mês de outubro, a varejista de moda, beleza e lifestyle já conta com 330 fábricas parceiras para acelerar um de seus principais objetivos: fazer com que 85% de suas vendas sejam de produtos feitos no Brasil até 2026.
Das 330 fábricas, 213 já estão produzindo de acordo com o modelo de negócios da marca, baseado na produção sob demanda. O investimento da empresa foi de R$ 750 milhões.
“O modelo de negócios da SHEIN é inédito. Ao contrário do que podem imaginar, lançamos os primeiros pedidos em pequenas quantidades. Faz parte da nossa inteligência de negócio, para que possamos testar o produto. Testamos, aprovamos e aí alavancamos as grandes quantidades. O grande foco é o cliente”, conta Fabiana Magalhães, Diretora de Produção Local da SHEIN no Brasil, antes de detalhar que o resultado ajuda na sustentabilidade e a atender de maneira mais assertiva, sem desperdícios e com preços acessíveis.
Até 2026, além do aumento gradual da produção local, a empresa quer alcançar a marca de geração de 100 000 empregos, sejam eles diretos ou indiretos, através das fábricas parceiras.
Quanto aos preços dos produtos da SHEIN, eles continuam menores que os de outras varejistas no país e a marca diz não ter aumentado os valores nos últimos meses. Já sobre a taxação de compras, a empresa passou a subsidiar 100% da carga tributária relacionada ao ICMS para todas as compras de até US$ 50 desde setembro deste ano.
“Subsidiar o ICMS das compras até U$S 50 é mais um movimento da SHEIN para zelar pelos interesses de seus consumidores brasileiros e tornar a beleza da moda acessível para todos. Além disso, aderir ao programa Remessa Conforme, garante a otimização do desembaraço aduaneiro, fazendo com que os pacotes sejam entregues mais rapidamente aos consumidores brasileiros”, afirma a empresa.