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Cantor paulista resgata canções esquecidas pelo grande público

Roberto Saglietti Mahn ficou conhecido como Roberto Seresteiro por cantar estilo musical popular entre os séculos XIX e XX

Por Vinicius Tamamoto
Atualizado em 15 dez 2017, 06h00 - Publicado em 15 dez 2017, 06h00
O cantor Roberto Seresteiro: canções à moda antiga (Kika Fragatte/Veja SP)
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Em tempos de domínio do sertanejo universitário e do pop americano nas rádios, Roberto Saglietti Mahn nada contra a corrente. Aos 12 anos, influenciado pelo pai e pelo avô, o cantor apaixonou-se pela seresta, estilo musical popular entre os séculos XIX e XX que foi disseminado por nomes dos quais pouco se ouve falar hoje em dia, como Gastão Formenti e Carlos Galhardo.

Pelas interpretações, ele recebeu a alcunha de Roberto Seresteiro. Também pesquisador e professor de história da MPB, resgatou canções que exaltam a capital para integrar seu repertório. “Por meio da música, é possível contar a história de São Paulo”, diz. Confira alguns trechos.

“Deixe-me lembrar meus tempos de rapaz no Brás.” Rapaziada do Brás, valsa instrumental de Alberto Marino, composta em 1917, que ganhou letra em 1960.

“Tenho saudades da garoa antiga, pálida, amiga, que me fez sonhar.” Serenata, poema de Martins Fontes gravado por Inezita Barroso em 1966.

“Na cordilheira da Paulista o relógio do Itaú me diz que eu estou a 15 graus de ser feliz.” Noturno em São Paulo, de Cido Bianchi e Sérgio Lima, criada em 1983.

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“Na Paulista os faróis já vão abrir e um milhão de estrelas prontas pra invadir os jardins onde a gente aqueceu numa paixão.” Paulista, de Eduardo Gudin, de 1989.

“Seu coração está batendo ao mundo inteiro dizendo: São Paulo é o coração do Brasil.” São Paulo, Coração do Brasil, de Francisco Alves e David Nasser.

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